RIO DE JANEIRO (Quanta baixaria…) – O vídeo acima fala por si só. Cenas lamentáveis perpetradas por Rodrigo Dantas e Tuka Rocha nos instantes finais das 500 Milhas de Kart na Granja Viana, em Cotia (SP), na noite deste sábado.
O que era, ou deveria ser, um momento de confraternização e congraçamento, sendo jogado fora por molecagem. Não, leitores, não me venham com esse papo de ‘o sangue subiu à cabeça’. É molecagem. Das grandes.
As informações que me chegaram foi que havia uma combinação para se bater deliberadamente nos karts da equipe de Felipe Massa, independentemente de quem estivesse a bordo, depois de uma confusão – por que não me surpreendo? – envolvendo um piloto de renome que adora uma treta. E deu no que deu.
Desclassificação coletiva para todos os karts das equipes envolvidas é pouco. Num ano em que o automobilismo até experimentou alguns ganhos, com títulos internacionais conquistados pistas afora, um momento triste, de vergonha alheia total.
Depois de tudo isso, a equipe de Rubens Barrichello venceu por herança e o experiente piloto ganhou pela 10ª vez as 500 Milhas de Kart. Um recorde para a história, ofuscado pelo incidente acima.
O esporte sai de 2017 de cabeça baixa. O automobilismo agoniza no Brasil – e não foi a única cena lamentável do dia, pois há relatos de briga entre dois pilotos em Interlagos numa prova da Fórmula Vee.
Tudo o que se vê é apenas um reflexo deste país.
Parabéns aos envolvidos.
Em tempo: palmas para a equipe Scuderia GP, que driblou adversidades e uma posição desfavorável no grid de largada para sair da antepenúltima posição (53ª) para o vigésimo-primeiro lugar e terceiro na categoria Light. Palmas para Alfredo Salvaia, Alicio Del Nero, Alysson Nazário, Gustavo Ariel, Miguel Capuccio e Ricardo Talarico. E para o chefe da equipe, Renato Ribeiro.