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Mundial de Endurance

Sinal verde para a “nova” LMP1

RIO DE JANEIRO – Em reunião realizada hoje em Manila, capital das Filipinas, o Conselho Mundial da FIA deu sinal verde para a nova proposta de regulamento para a “nova” LMP1 do Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC), que entraria em vigor a partir de 2020, para a temporada 2020/21 e daí até 2023. A […]

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O modelo Valkyrie poderá ser um dos novos “Hypercars” que a FIA e o ACO devem ratificar como base para a plataforma técnica da principal categoria do Mundial de Endurance a partir de 2020. Detalhes serão revelados na coletiva de imprensa marcada para o próximo dia 15, em Le Mans

RIO DE JANEIRO – Em reunião realizada hoje em Manila, capital das Filipinas, o Conselho Mundial da FIA deu sinal verde para a nova proposta de regulamento para a “nova” LMP1 do Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC), que entraria em vigor a partir de 2020, para a temporada 2020/21 e daí até 2023. A nova plataforma ainda não está aprovada, no entanto.

Foram nove meses de intensa discussão entre a FIA, o Automobile Club de l’Ouest (ACO) e os fabricantes, a partir do momento em que a Porsche anunciou o fim de seu projeto de Esporte-Protótipos e deixou a categoria apenas com a Toyota como única fabricante oficial, em meio a vários independentes que ajudarão a salvar a categoria nessa transição de regulamento.

Das reuniões (foram cinco, pelo menos), participaram Toyota, Ford, McLaren, Aston Martin e Ferrari. As discussões gravitavam em torno de uma proposta global de construção de carros semelhantes a modelos de série de alto desempenho – os “Hypercars”, como se fala na imprensa internacional.

Amplificando a plataforma global, tal como já se comentava, consta a possibilidade de uso de um sistema híbrido padrão para todos os bólidos, atuando somente nas rodas dianteiras, oferecendo tração semipermanente e com o máximo de 5 MJ de energia. Os participantes não-oficiais – que poderão ser normalmente inscritos, se assim quiserem – poderão adquirir o pacote de unidades de potência (motor + sistemas híbridos).

A intenção de introduzir novas regras para a LMP1 – que também poderá mudar sua nomenclatura de acordo com a adoção da nova plataforma – é principalmente conter custos e reduzir o teto orçamentário das equipes do WEC na classe principal. A estimativa é cortar 3/4 do total gasto por fabricantes como a Toyota, deixando os custos na casa de US$ 30 milhões, cerca de 100 milhões de têmeres-golpistas por temporada.

Os detalhes devem ser antecipados na tradicional coletiva de imprensa que o ACO promove nas 24h de Le Mans, que vai acontecer na próxima sexta-feira, dia 15.