RIO DE JANEIRO – Surpresa na entressafra de corridas da Fórmula 1 até o GP da Bélgica: a Red Bull e Daniel Ricciardo confirmaram o fim do vínculo entre equipe e piloto ao fim deste campeonato. Será o fim de uma relação de cinco temporadas e de outras tantas do australiano com a marca de bebidas energéticas, que o pôs na categoria em 2011 na terrível HRT, encaixando-o depois na Toro Rosso, onde mostrou predicados antes de conquistar sete vitórias em 141 GPs – a mais recente, na China.
Fracassada a tentativa de renovação, surpreendeu ainda mais para onde vai o risadinha: Carlos Sainz Jr. recebe o aviso prévio da Renault e está fora, a despeito de uma boa temporada neste ano. É para seu lugar que Ricciardo irá, formando dupla com Nico Hülkenberg.
Definitivamente, é algo com que ninguém esperava. Daniel sai de sua zona de conforto e vai para uma equipe hoje inferior às três principais forças da categoria, mas que não investiria num piloto do calibre do australiano para ficar como a líder do resto. Os planos da Renault parecem ambiciosos o suficiente para poder contratar um dos mais carismáticos e talentosos pilotos do mercado. Apesar de que o contrato é de dois anos, antevendo talvez uma outra movimentação futura – a de Ricciardo numa outra equipe (Ferrari ou Mercedes).
E também, não mais que de repente, abre-se uma vaga que é cobiçada: a de companheiro de Max Verstappen na Red Bull.
Ricciardo na Renault é só a primeira peça do tabuleiro a ser mexida. Creiam, muitas outras virão.