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GP às 10

GP às 10: é burrice, sim – e enorme

RIO DE JANEIRO – Fico até comovido que há pessoas que dediquem minutos de seus preciosos tempos para desrespeitar a minha opinião no vídeo acima do GP às 10, sobre a ruptura Petrobras-McLaren, anunciada hoje. Ninguém é obrigado a concordar comigo, correto? Mas cada vez mais percebo que, para quem está numa posição contrária a […]

Decisão burra e lamentável: o fim do acordo entre McLaren e Petrobras | GP às 10

RIO DE JANEIRO – Fico até comovido que há pessoas que dediquem minutos de seus preciosos tempos para desrespeitar a minha opinião no vídeo acima do GP às 10, sobre a ruptura Petrobras-McLaren, anunciada hoje.

Ninguém é obrigado a concordar comigo, correto?

Mas cada vez mais percebo que, para quem está numa posição contrária a quem emite uma opinião que não seja a minha, a imprensa é inimiga. É muito ódio, preconceito e ignorância. Tudo junto e misturado.

Por que eu seria inimigo se desde o começo dessa história só falei verdades? Tem gente duvidando do valor do contrato que eu falei no vídeo.

Que duvide. Quer acreditar em mentira? Vai na fé.

Querem “análise mais aprofundada”. Vou dizer o que? Que concordo com essa ruptura?

Foi uma burrice colossal, siderúrgica – levada a cabo, sim, por ideologia política.

Falando nisso, convido vocês a uma reflexão.

Imaginem se a Copersucar ou mesmo a Fittipaldi ainda existisse? Será que ela sobreviveria às críticas – e olha que ela recebeu inúmeras, milhares, nos anos 1970?

E estávamos no periodo do “milagre econômico”, do chamado “Brasil grande” em que o público não perdoava e chamava o carro de ‘tartaruga’. Ou de ‘açucareiro’.

Aliás, procurem saber quantas corridas a Rede Globo deixou de exibir naquela época de Copersucar-Fittipaldi, preferindo exibir ‘Disneylândia’, ‘Concertos Para Juventude’ e outras atrações.

Vai de encontro ao que sempre falamos: brasileiro não gosta de esporte. Brasileiro gosta de vencedores, para aliviar seu eterno complexo de vira-latas.

Acho graça quando dizem que a Petrobras não deveria investir em produção de combustível de alta performance. Então quer dizer que para a Petronas estar em qualquer equipe que patrocinou na vida, deveria haver um malaio – já que querem sempre ver a Petrobras atrelada a pilotos brasileiros?

Holandeses guiando carros com o logotipo da Shell?

Franceses com Elf/Total?

Americanos com a EXXON (Esso)?

Britânicos com a British Petroleum?

Francamente…

Por falar em burrice, esse vídeo é inteiramente dedicado a dois colegas com quem trabalhei e respeito muito pelo trabalho que sempre desempenharam e pelo convívio que tive com eles: Paulo Stein e Roby Porto, ambos despedidos de suas funções na última sexta-feira. A saída do Roby é algo que considero inacreditável, inconcebível.

Daqui a duas semanas, trago outro GP às 10. Não garanto que vá criar tanta celeuma quanto este, mas como diria Carlos Imperial…

“Falem mal, mas falem de mim!”