RIO DE JANEIRO (Senta que lá vem porrada!) – Tem gente especializada em passar vergonha e colocar o nome do Brasil e do nosso automobilismo cada vez mais em descrédito.
Infelizmente o cancelamento da etapa do WEC não é o único exemplo. É o mais recente e um dos mais tristes episódios de todos. Mas há outros, com outras personagens que relembro neste vídeo de mais um GP às 10.
É no débito ou no crédito que passamos a vergonha dessa segunda-feira? Vocês escolhem.
RIO DE JANEIRO – Cansei de ler comentários sobre minha participação anterior (não devia tê-lo feito, mas fiz, sendo que a muitos respondi com veemência) dizendo “não volte a fazer GP às 10”, “desapareça”, “suma”… Um pegou pesado, chamou minha mãe do que ela não é e nunca foi. Enfim, comportamento típico dos “machões de internet”.
Bom… desaparecer, sumir… só se eu não estivesse mais nessa vida.
E como estou vivo, tome GP às 10 nesta segunda-feira comigo, falando da volta da Peugeot ao Endurance.
Com registro, no final, à memória de Tuka Rocha, que domingo nos deixou.
RIO DE JANEIRO – Fico até comovido que há pessoas que dediquem minutos de seus preciosos tempos para desrespeitar a minha opinião no vídeo acima do GP às 10, sobre a ruptura Petrobras-McLaren, anunciada hoje.
Ninguém é obrigado a concordar comigo, correto?
Mas cada vez mais percebo que, para quem está numa posição contrária a quem emite uma opinião que não seja a minha, a imprensa é inimiga. É muito ódio, preconceito e ignorância. Tudo junto e misturado.
Por que eu seria inimigo se desde o começo dessa história só falei verdades? Tem gente duvidando do valor do contrato que eu falei no vídeo.
Que duvide. Quer acreditar em mentira? Vai na fé.
Querem “análise mais aprofundada”. Vou dizer o que? Que concordo com essa ruptura?
Foi uma burrice colossal, siderúrgica – levada a cabo, sim, por ideologia política.
Falando nisso, convido vocês a uma reflexão.
Imaginem se a Copersucar ou mesmo a Fittipaldi ainda existisse? Será que ela sobreviveria às críticas – e olha que ela recebeu inúmeras, milhares, nos anos 1970?
E estávamos no periodo do “milagre econômico”, do chamado “Brasil grande” em que o público não perdoava e chamava o carro de ‘tartaruga’. Ou de ‘açucareiro’.
Aliás, procurem saber quantas corridas a Rede Globo deixou de exibir naquela época de Copersucar-Fittipaldi, preferindo exibir ‘Disneylândia’, ‘Concertos Para Juventude’ e outras atrações.
Vai de encontro ao que sempre falamos: brasileiro não gosta de esporte. Brasileiro gosta de vencedores, para aliviar seu eterno complexo de vira-latas.
Acho graça quando dizem que a Petrobras não deveria investir em produção de combustível de alta performance. Então quer dizer que para a Petronas estar em qualquer equipe que patrocinou na vida, deveria haver um malaio – já que querem sempre ver a Petrobras atrelada a pilotos brasileiros?
Holandeses guiando carros com o logotipo da Shell?
Franceses com Elf/Total?
Americanos com a EXXON (Esso)?
Britânicos com a British Petroleum?
Francamente…
Por falar em burrice, esse vídeo é inteiramente dedicado a dois colegas com quem trabalhei e respeito muito pelo trabalho que sempre desempenharam e pelo convívio que tive com eles: Paulo Stein e Roby Porto, ambos despedidos de suas funções na última sexta-feira. A saída do Roby é algo que considero inacreditável, inconcebível.
Daqui a duas semanas, trago outro GP às 10. Não garanto que vá criar tanta celeuma quanto este, mas como diria Carlos Imperial…
RIO DE JANEIRO – No GP às 10 que gravei para esta segunda-feira, destaco a (como sempre) excepcional participação brasileira na Petit Le Mans e pergunto: por que há sempre alguém que resolve denegrir uma derrota sem ter argumento, fundamento e principalmente sem se informar e/ou reconhecer o esforço de quem perde uma corrida na última volta, da forma que aconteceu a Felipe Fraga?
Precisamos de autocrítica. Todos nós. Público, imprensa, enfim. A responsabilidade tem limite. Aliás, tudo tem.
RIO DE JANEIRO – GP às 10 que gravei ontem para o GRANDE PRÊMIO onde o assunto é Nascar. Domingo, a categoria dos EUA conheceu os quatro primeiros pilotos eliminados do Playoff da Monster Energy Nascar Cup Series numa corrida emocionante. A disputa pelo título promete muito até a decisão em novembro, no circuito oval Homestead-Miami.
RIO DE JANEIRO – No vídeo que gravei para mais um GP às 10, relembro que no último dia 13, mais conhecido como sexta-feira passada, completou-se 10 anos desde a última vitória brasileira na Fórmula 1.
Obra de Rubens Barrichello, numa grande performance no GP da Itália do ano de 2009, a temporada de sonho da Brawn GP.
Foi a 11ª vitória do piloto e, até o momento, a 101ª e última do Brasil na categoria máxima.
Não é a única seca. É a mais longa, mas houve outras – e de razoáveis proporções, envolvendo justamente Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna.
RIO DE JANEIRO – Mais uma vez o escriba aqui gravou um vídeo para o GP às 10 do GRANDE PRÊMIO. Desta vez o tema foi o Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC), cuja temporada 2019/20 começou em Silverstone da forma óbvia que se imaginava – com vitória da Toyota – mas com muito mais movimentação e animação do que qualquer um poderia supor.
Em tempo: defendi que a Rebellion inscrevesse o carro #3 em mais corridas pós-Silverstone, mas pelo visto isto não acontecerá nas próximas – Brasil inclusive. O carro só deve voltar no ano que vem em Spa-Francorchamps e Le Mans.
RIO DE JANEIRO – O homem gosta mesmo de desafios. E lá vem mais outro: Fernando Alonso deve ser anunciado a qualquer momento pela Toyota como um dos integrantes da equipe para o Rali Dakar 2020, que será no Oriente Médio.
Publicações como o Diario AS e o Marca já cravam Don Fernando de las Asturias dividindo trabalhos com Marc Coma, que vai estrear na competição na categoria dos carros, como navegador do bicampeão mundial de Fórmula 1 e atual campeão do WEC junto a Kazuki Nakajima e Sébastien Buemi.
Sobrou para Bernhard Ten Brinke, coitado… o holandês deve ficar a pé e perder o posto de piloto oficial de fábrica.
Não é novidade pilotos de asfalto no off-road – cito Jacky Ickx no vídeo e uma das histórias mais marcantes de 40 anos do Dakar. Mas fica a pergunta: será que essa do Alonso vai dar pé?
Com a palavra, vocês, leitores e leitoras do blog.
RIO DE JANEIRO – Mais um GP às 10 que gravei para esta quinzena. Não costumo falar normalmente de Fórmula 1, mas desta vez abro uma exceção para tratar da McLaren – a equipe inglesa tem feito um ano sólido, graças a Carlos Sainz e Lando Norris, sem contar as mudanças estruturais das quais fazem parte o CEO Zak Brown, o diretor esportivo Gil de Ferran e as peças que vieram para suprir as falhas do passado: o diretor técnico James Key e o Team Principal Andreas Seidl.
Como disse no vídeo, tomara que a McLaren se reerga.
RIO DE JANEIRO – No GP às 10 desta segunda à noite, que gravo quinzenalmente, abordo a importância das 24h de Spa-Francorchamps, que terão participação de cinco pilotos brasileiros, mais de 70 carros na pista e muita competitividade.
E aí pergunto: por que raios o automobilismo brasileiro tem uma absurda dificuldade em seguir fórmulas internacionais de regulamento?
Não só o Brasil. A América do Sul, também. Vide a Fórmula 3 e o Superturismo. Mas é claro que lembro do Brasileiro de GT, certame de curta duração, como talvez o mais mal-acabado exemplo de uma fórmula que tinha tudo para dar certo e deu muito errado no fim das contas, depois de tantos acontecimentos que mancharam a credibilidade do campeonato.
Cabe a reflexão. É por isso que não temos só a competição cujo regulamento é abordado pela SRO como também não se imagina por exemplo trazer o TCR para cá e fazer uma ótima competição de carros de Turismo com tração dianteira.
RIO DE JANEIRO – Mais um GP às 10 que saiu do forno ontem, meio de improviso – mas levantando a bola para um assunto pertinente: a questão da escolha dos Hipercarros para a categoria principal do WEC em detrimento da opção pelos DPi (Daytona Prototype International), igualzinho à IMSA, nos EUA.
E bem que Wayne Taylor avisou que não daria certo. Conversei com ele em Le Mans e, das vozes que foram ouvidas acerca do novo regulamento, ele foi a mais contundente. Talvez porque defendesse seus próprios interesses, mas quando você assiste à debandada de três equipes da LMP1 por diferentes motivos para a temporada 2019/20 – tendo a da SMP Racing acontecido ontem, após a divulgação da lista de inscritos para o campeonato que se inicia em dois meses, o dirigente não deixa de ter um pouco de razão.
RIO DE JANEIRO (Varandão da saudade…) – Movido pelo gancho que o Flavio Gomes encontrou para falar de Andrea Moda e Roberto Pupo Moreno, em deliciosa história que ele compartilhou num GP às 10 gravado na semana passada – no qual ele citou várias vezes o escriba e o blog, fiz o vídeo de hoje – publicado, desculpem-me, com algum atraso, lembrando da Onyx.
Pois é: nos tempos de Pré-Qualificação, naquela época doida de times até mambembes demais para o padrão do automobilismo, a Onyx deixou sua marca – mesmo durando menos de duas temporadas, já que foi para o vinagre antes do término do campeonato de 1990, após mudar de propriedade algumas vezes.
Fez pódio com Stefan Johansson, tinha um carro bem ajeitadinho – projeto de Alan Jenkins – e um mecenas muito folclórico: o anárquico Jean-Pierre Van Rossem.
Equipes assim fazem falta. Equipes com passado (a Onyx passou por Fórmula 2 e Fórmula 3000), expertise, alguma organização e principalmente pessoas que pensavam fora da casinha. Van Rossem era desses caras, que sonharam alto mas que quebraram a cara.
Lord Alexander Hesketh e Franco Ambrosio que o digam…
Confiram o vídeo. Ah! E o próximo GP às 10 será sobre (tchan… tchan… tchan… tchan…) Le Mans, sua linda!
RIO DE JANEIRO – Em mais um GP às 10 de segunda-feira, enquanto a aniversariante (assim como eu) do último domingo, a Nathália de Vivo segue em merecidas férias, o escriba aqui gravou vídeo para falar da eliminação de Fernando Alonso do grid das 500 Milhas de Indianápolis.
É um vexame? Não tenham dúvidas. Em se tratando do que a McLaren representou para o esporte em mais de meio século e para o próprio ego do Alonso. Mas não é o fim do mundo.
Até porque vários outros campeões mundiais de Fórmula 1 – Graham Hill e Emerson Fittipaldi são exemplos – e ídolos da própria Fórmula Indy feito Gordon Johncock, Johnny Rutherford, Bobby Rahal, Tom Sneva e Al Unser Júnior ficaram de fora da prova.
RIO DE JANEIRO – Os gritos de “Mito” ouvidos a torto e a direito na campanha eleitoral fazem sentido. Jair Bolsonaro é mito sim, no sentido de mitômano. De mentiroso compulsivo que é.
Mente tanto, mentiu tanto e continuará mentindo e seguirá acreditando que tudo o que diz é verdade.
E ainda teve a irresponsabilidade de, junto a dois outros fanfarrões, que atendem pelos nomes de Marcelo Crivella e Wilson Witzel, espalhar a mentira de que o Rio de Janeiro voltará a receber o GP do Brasil de Fórmula 1 em Deodoro, na pista que nunca saiu do papel.
Esqueçam essa historinha. Pro Rio ter autódromo, era melhor seguir o exemplo de Sochi e refazer Jacarepaguá ali no seu terreno ideal.
Incrível como teve gente boa caindo nessa farsa. É sobre isso o meu GP às 10 desta semana.
RIO DE JANEIRO – Então… acharam que iam se ver livre de mim no GP às 10? Pois se enganaram: a Nathalia de Vivo entrou de férias – merecidas – e a Evelyn Guimarães sugeriu que eu substituísse a nossa colega de Grande Prêmio nos vídeos noturnos durante todo o mês de maio.
Tarefa que vou cumprir com prazer. Não estou à altura da beleza da Nathi, mas prometo dar conta do recado nos assuntos que me cabem. E neste vídeo abaixo debato o corridão do WEC em Spa-Francorchamps e o quão “largo” é Fernando Alonso. O cara não tinha o melhor carro no fim de semana, até rodou em Spa-Francorchamps, mas venceu junto a Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima, dando mais um passo rumo ao título.
RIO DE JANEIRO – Esta é uma semana doída para muitos dos que, como eu, amam automobilismo. Há exatos 25 anos, tivemos as tragédias de Imola. O acidente de Rubens Barrichello na sexta-feira e as mortes de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna, ocorridas num espaço de tempo de 24 horas, no fatídico GP de San Marino, disputado em 1º de maio de 1994.
Há quem diga que a história do esporte e da relação dos brasileiros com o automobilismo mudaria a partir dali. Até concordo, mas em parte. Os apaixonados pelas corridas continuaram apaixonados e eu, à época com 22 para 23 anos, era um deles. Estava ainda longe de chegar ao jornalismo e principalmente de trabalhar como jornalista, no universo automobilístico.
Mas é impossível não deixar de dimensionar a dor que se viveu naqueles dias.
Dor que não se viveu só no Brasil e que foi vista ao vivo e a cores por um país inteiro que chorou a perda colossal de um tricampeão. Também se vivenciou momentos de profunda tristeza numa nação de apenas 83.872 km quadrados de território, cem mil vezes menor que o nosso país: a Áustria.
E não foi só no final de abril de 1994 que os habitantes daquela localidade da Europa Central viveram momentos de tristeza. O automobilismo austríaco conviveu com as perdas de Jochen Rindt, Helmut Koinigg e Jo Gartner, antes de Ratzenberger não resistir aos ferimentos decorrentes do grave acidente a bordo de sua Simtek S941.
Niki Lauda, Gerhard Berger e Karl Wendlinger, cada um a seu tempo, sofreram também com acidentes terríveis, em circunstâncias diversas e que marcaram profundamente a carreira e o caráter de todos os três.
A Áustria teve 14 pilotos disputando pelo menos uma corrida na história da Fórmula 1. Sete deles foram vítimas de acidentes fatais e/ou graves. Número impressionante.
Em homenagem a Ratzenberger, que não pode ser esquecido nunca, tanto quanto Senna e aos austríacos que sobreviveram ou pereceram, este foi o GP às 10 desta segunda-feira, 29 de abril de 2019. O próximo é daqui a duas semanas, no dia 13 de maio.
RIO DE JANEIRO – A convite do GRANDE PRÊMIO, estou às segundas feiras (uma sim, outra não) no GP às 10. Hoje é dia de “sim”. Então fiquem com o vídeo acima, que propõe mais uma vez a reflexão de que há vida inteligente fora da Fórmula 1.
Não só para os pilotos brasileiros. Para os de qualquer nacionalidade. Sei que o torcedor se preocupa com os nossos, mas tem tanta gente boa fazendo bonito em outros campeonatos, que vale a pena falar desse assunto. Sempre que possível.
RIO DE JANEIRO – Salve pessoal! Hoje foi dia de estreia do blogueiro aqui no GP às 10 do GRANDE PRÊMIO.
E por que? Por causa disso aqui: “La marmelada” dos hermanos argentinos para dar o título da Fórmula 3 sul-americana em 1993, 25 anos atrás, para Fernando Croceri. O Hélio Castroneves, que perdeu o título, deu um depoimento espetacular para este que vos escreve, via e-mail. E com riqueza de detalhes que vale a pena ler e relembrar essa página triste da história do automobilismo.
RIO DE JANEIRO – A foto é do paddock de Spa-Francorchamps, onde a Fórmula 1 disputa neste fim de semana o GP da Bélgica. Os baús de caminhão e motorhomes em branco e cor de rosa são da “nova” equipe da categoria.
Pois é: a FIA aceitou a inscrição da Racing Point (nome horroroso, por sinal) Force India, que substitui a antiga organização de Vijay Malliya com essa provisória nomenclatura pelo menos até o fim de 2018. Ano que vem, a escuderia deverá assumir o nome pessimamente escolhido.
Em consequência disso, a Force India, tal como vimos até antes desse fim de semana, não existe e os pontos conquistados no Mundial de Construtores já foram deletados. Os pontos de Esteban Ocon e Sergio Pérez no Mundial de Pilotos continuam, até porque eles poderiam defender outras equipes até o fim do ano, se fosse preciso. A “nova” equipe começa com zero ponto e não deve ter dificuldades em somar alguns nas últimas oito etapas do calendário.
E pelo visto, trocas aconteceriam: o rumor é que Lance Stroll já viria para o lugar de Ocon a partir do GP da Itália, com o francês chutando a bunda de Stoffel Vandoorne na McLaren e Robert Kubica sendo promovido de reserva a titular da Williams. Mas, por enquanto, tudo não passa de rumores.
Só que a vinda de Stroll é iminente, já que o pai deste é um dos novos acionistas da “nova” equipe – que já apresenta uma mudança na hierarquia fora do asfalto: ligado à antiga administração, Bob Fernley foi afastado e substituído por Ottmar Szafnauer no posto de Team Principal.
Aliás e a propósito: alguém desconfiava que o sobrenome dos canadenses é… Strullovich?
RIO DE JANEIRO (Amanhã começa!) – A 86ª 24 Horas de Le Mans segue a todo vapor com o Especial do Grande Prêmio, trazendo conteúdo especial sobre a maior prova de longa duração do automobilismo mundial. Hoje, como vocês podem notar, os 180 pilotos fizeram a foto oficial que ilustra essa postagem.
E o nobre escriba aqui mandou este texto falando de Fernando Alonso, que era para ser publicado após o triunfo em Spa-Francorchamps e ficou atemporal – aliás, é difícil escapar do tema “Alonso em Le Mans”. Por mais que tenhamos a presença notável de Jenson Button e Juan Pablo Montoya, igualmente estreantes em la Sarthe, é o espanhol da Toyota que atrai as maiores atenções.
Lá da Rússia, o Flavio Gomes, em mais um GP às 10, acha que Fernando tem feito muito bem pra si mesmo e para o esporte (aliás, concordo plenamente com o Flavinho) em estar nas 24h neste ano. O cara faz o que gosta e, principalmente, ainda é um grande piloto – querendo muitos ou não.
E noutra análise, o Grande Prêmio complementa o meu texto, comentando que o atual piloto da McLaren está pronto para reescrever a história da Toyota em Le Mans.
Os treinos começam amanhã (Le Mans está + 5h em relação ao nosso horário), com quatro horas de sessão livre a partir de 11h de Brasília. O primeiro treino (são três ao todo), que indicará a pole provisória, terá duas horas de duração, com início às 17h daqui. Na quinta, haverá mais duas sessões que definirão o grid. O tempo não tem sido bom nos últimos dias, mas para amanhã a estimativa é de temperatura agradável e pista seca.
A boa notícia vem agora.
O Fox Sports 2 vai transmitir AO VIVO algumas horas das 24 Horas de Le Mans, de acordo com a grade fechada hoje – é preciso compreender que a Copa do Mundo é a prioridade e é uma vitória poder contar com Le Mans para os fãs da velocidade. Entraremos ao vivo no sábado entre 14 e 18h, recuperando a largada com um highlight dos melhores momentos. E no domingo, vamos voltar às 8h da manhã até a quadriculada.
E quem disse que eu vou dormir entre sábado e domingo?
Ainda mais após essa imagem moralizadora da foto abaixo… sabiam que pela primeira vez em seis anos a Porsche é o fabricante com o maior número de Grã-Turismo inscritos em Le Mans?
Divisão Panzer: entre LMGTE-PRO e LMGTE-AM, são 10 carros. Ninguém tem mais em Sarthe do que a Porsche (Foto: Porsche Motorsport/Divulgação)
Rodrigo Mattar, carioca de 48 anos. Apaixonado por automobilismo desde os nove, é jornalista especializado em esportes a motor desde 1998. Estagiou no Jornal do Brasil e numa assessoria de comunicação antes de ingressar na Rede Globo. Em 2003, foi para o Sportv, onde foi editor dos hoje extintos programas Grid Motor e Linha de Chegada. No mesmo ano, iniciou sua trajetória como comentarista, estreando numa transmissão de uma corrida de Stock Car, realizada no saudoso Autódromo de Jacarepaguá. Há seis anos, está no Fox Sports, atuando como editor responsável do programa Fox Nitro e comentarista de diversas categorias, entre as quais Rali Dakar, Nascar, MXGP, WTCC, WRC, FIA WEC, IMSA, Fórmula E, WTCR e Superbike Series Brasil. Conduz o blog A Mil Por Hora, agora no GRANDE PRÊMIO, desde 2008.