RIO DE JANEIRO – Causou sensação este ano nos EUA a iniciativa de uma equipe feminina na IMSA. A madrinha era Jackie Heinricher – que seria piloto – associada à Meyer Shank Racing, com um Acura GTD.
Contudo, por problemas de saúde, ela teve que se afastar da empreitada – que mesmo assim aconteceu. Com Katherine Legge, Christina Nielsen, Bia Figueiredo e Simona de Silvestro.
Muito bem: para 2020, as damas estão quase todas reunidas para mais uma participação na série IMSA, à exceção de Simona, que assinou com a Porsche e fará parte do programa de desenvolvimento na Fórmula E e do ADAC GT.
Mas Bia Figueiredo está de volta: a brasileira de 34 anos garantiu presença em todas as provas do Michelin Endurance Cup. E quem completa o lineup feminino nas 24h de Daytona é a colombiana Tatiana Calderón, que fez algumas corridas do programa Road To Indy (Bia também) e estava na Fórmula 2 pela BWT Arden.
A equipe das meninas é nova na série. A Grässer Racing Team, da Áustria, fez aparições pontuais, mas disputará o campeonato completo pela primeira vez. Gottfried Grässer não entrará para perder – aliás, a GRT (que no carro delas se chamará GEAR Racing) ganhou duas vezes seguidas as 24h de Daytona nos dois últimos anos e também as 12h de Sebring de 2019.
O carro será o Lamborghini Huracán GT3 EVO, com motor V10 de 5,2 litros – a mesma mecânica do Audi R8 LMS GTD, uma vez que tanto a marca de Sant’Agata quanto a dos quatro anéis hoje pertencem ao Volkswagen Auto Group (VAG).
“Não poderia estar mais animada em voltar à IMSA numa equipe tão ótima”, avalia Bia Figueiredo. “Em 2019, tive a oportunidade de correr com Katherine e Christina e foi uma experiência incrível”, disse.
“Estou honrada em fazer parte da GEAR Racing e confiante em que vamos alcançar ótimos resultados. Mal posso esperar para pilotar no teste a Lamborghini #19 com essas garotas”, comentou Bia.
O teste ao qual ela se refere é logo na primeira semana de janeiro: o ROAR Before The Rolex 24.