RIO DE JANEIRO – A Acura (leia-se Honda) agiu mais rápido do que se imaginava e antes da etapa deste fim de semana da IMSA, que acontece em Mid-Ohio, anunciou seus planos para 2021.
E que planos! A marca segue na classe DPi do certame ianque de Endurance não mais com o Team Penske – e sim com uma velha parceria e também uma novidade pra ninguém botar defeito.
Uma relação de décadas chegou ao fim: a Wayne Taylor Racing rompeu o vínculo com a General Motors e será uma das duas escuderias que vai alinhar o protótipo ARX-05 DPi montado na plataforma do Oreca 07 LMP2 no próximo ano.
“Estou extremamente animado por ter esta oportunidade dada a mim pela HPD e Acura Motorsports”, disse Wayne Taylor.
“Desde que conheci todos na HPD e Acura Motorsports, sinto que eles têm muito respeito pela família Wayne Taylor Racing. O que eu realmente gosto é que eles têm a mesma paixão e visão que eu. Estou ansioso para administrar o DPi nos próximos anos. Estou igualmente entusiasmado por poder trazer para o programa a minha parceria de longo prazo com a Konica Minolta, Rick Taylor e Michael Mathe. Todos nós mal podemos esperar para começar.”
Isso deve fazer da Action Express, dos brasileiros Felipe Nasr e Pipo Derani, a principal equipe Cadillac em 2021 – a menos que surjam novidades no horizonte.
A outra organização que estará na classe principal da IMSA é a Meyer-Shank Racing, cuja gênese no Endurance são os protótipos – primeiro os Grand-Am e depois, na unificação entre a Rolex SportsCars Series e a American Le Mans Series, o Ligier JS P2 com motor HPD biturbo.
Depois, a parceria seguiu nos GTs e a MSR foi a equipe representante da Acura nos últimos quatro anos, inclusive liderando a atual temporada.
Em tempo: a volta da Meyer-Shank para a turma de cima não indica de forma alguma o fim do programa cliente da Acura na classe GTD em 2021. A montadora, através de seu braço de competições nos EUA, já trabalha para costurar novos acordos e novas parcerias.