IMSA: mais uma equipe confirmada na Prototype
RIO DE JANEIRO – Nesta terça-feira, aqui mesmo na América do Sul, foi anunciada uma ‘nova’ equipe para a temporada 2018 do IMSA Weather Tech SportsCar Championship, pondo fim à indefinição que cercava o futuro da PR1 Mathiasen Motorsports.
Quando escrevo ‘nova’ entre aspas é que a equipe de Ray Mathiasen está associada agora à Automatic Fire Sprinklers (AFS), que por várias oportunidades disputou a Indy Lights e as 500 Milhas de Indianápolis. A escuderia passar-se-á a ser denominada AFS/PR1 Mathiasen e terá dois chefes de equipe: Doug Peterson e Bobby Oergel vão dividir a responsabilidade de tocar a estrutura.
O carro será o mesmo Ligier JS P217 usado neste ano, com a diferença que o chassi usado em Road Atlanta foi inteiramente destruído, devendo ser substituído por um monocoque “zero bala”. E a AFS/PR1 Mathiasen que se prepare, porque no que depender dos dois pilotos escolhidos, vão dar trabalho – ou prejuízo.
Ambos contratados são colombianos – daí o fato da equipe ter sido anunciada em território sul-americano – e conhecidos de quem acompanha a Indy e as provas de Endurance. Sebastián Saavedra, de 27 anos, seis largadas na Indy 500 chegando duas vezes em 15º lugar, terá a companhia de Gustavo Yacamán, um ano mais jovem e que já esteve na IMSA em 2014 pela OAK Racing e também ano passado, em atuações esporádicas a bordo dos carros da defunta Prototype Challenge. Ele também esteve no WEC e nas 24h de Le Mans em 2015, na G-Drive Racing, tendo inclusive como companheiro de pilotagem o brasileiro Pipo Derani.
Para a disputa das quatro provas do Tequila Patrón North American Endurance Cup (NAEC) não há ainda piloto definido, tampouco um quarto nome para as 24h de Daytona. Além da associação com a AFS e a definição dos titulares, a equipe terá Toni Calderon, antigo Team Manager da extinta equipe RGR da classe LMP2 no WEC, como seu diretor comercial e esportivo.
E ainda tem o retorno do Red Dragon…
Sim! Falarei isso num dos próximos posts.
Obrigado, Mattar.
Os colombianos podem até destruir carros, mas são pilotos rapidos… e nao gentleman drivers, interessante essa formação PRO da PR1 uma equipe que sempre dependia de pilotos pagantes.
Bem observado, Fernando. A AFS/PR1 pode ser a JDC-Miller da vez. Vai saber, né?
Xará Rodrigo, ao menos o Yacamán parece ter bastante velocidade, e já tem experiência nos protótipos e na IMSA. Acho que pode render um caldo… Agora, que maravilha esse plantel pra 2018, hein? E o do WEC também está prometendo. Pra quem falava – e fala – que o Endurance está condenado, tem que rever hehehe, ou ao menos reprojetar essa previsão.
Abraços, Mattar!
Mattar, mas a AFS não continuará mais na Indy Lights ou correrá, eventualmente na Indy???
Acho – só acho – que não estarão nem na Indy e tampouco na indy Lights em 2018.