Red Bull e Honda em 2019
RIO DE JANEIRO – Le Mans terminou e a França segue no mapa do automobilismo mundial. No próximo fim de semana, o país volta após um hiato de dez anos ao calendário da Fórmula 1. Uma das últimas decisões sensatas de Bernie Ecclestone à frente da Formula One Management (FOM) foi, sem dúvida, o retorno do circuito de Paul Ricard, que sediou provas da categoria entre 1971 e 1990, revezando uma vez com a pista montanhosa de Clermont-Ferrand e outras cinco com Dijon-Prénois.
Muito bem… e às vésperas da corrida francesa, a Renault toma ciência de que uma de suas princpais clientes – que esteve com seus motores nos últimos 12 anos, inclusive – vai anunciar formalmente o divórcio com a Régie. É a Red Bull, que vai mudar de fornecedor para o próximo campeonato e tem tudo para assinar com a Honda. A informação veio primeiro de um jornalista do L’Equipe e agora já a Autosport divulga a novidade.
A expectativa é que a decisão fosse tomada apenas por ocasião do GP da Áustria, uma vez que esta é a corrida “caseira” dos rubrotaurinos, considerando que Dietrich Mateschitz é daquele país. Mas a escuderia com sede em Milton Keynes já está resoluta. Ciente de que a Renault não poderia garantir manter aberta sua oferta de fornecimento de motores, a Red Bull está inclinada a ser o time oficial da marca japonesa já a partir do próximo campeonato.
É inegável que houve progressos dos motores Honda com a Toro Rosso neste início de temporada, se comparado com os anos de parceria com a McLaren, mas ainda não é nada muito excepcional. E tendo tudo alinhavado o quanto antes, a turma de engenheiros da Red Bull pode começar os briefings com os técnicos japoneses o mais rápido possível, para ter o primeiro feedback e elaborar os conceitos de construção e desenvolvimento do carro para 2019 – num ano em que o regulamento técnico deve trazer mudanças (assim esperamos) para melhorar a competitividade da categoria.
“Eu entendo o que eles querem”, avalia o diretor da Renault F1 Cyril Abiteboul. “É um olhar para o lado técnico e comercial, porque é melhor para eles ser a equipe de fábrica da Honda e é diferente do que permanecer como cliente e parceiro da Renault”, avalia.
A Red Bull inclusive não batiza seus motores como Renault, usando o nome Tag Heuer para fins comerciais. E nessa salada, a equipe dirigida por Christian Horner tem uma parceria com a Aston Martin. Será que tanto a marca de relógios como o construtor de Gatwick permanecerão associados à escuderia?
Cartas para a redação.
Andando para trás..
Mas barato fazer os Cosworth voltarem passo a passo..e em 2020,,quem sabe ganhar um mundial..
Honda..só mesmo os Nsx..ou os Hrv..rssssssss,
Uma aposta ousada da Red Bull…só o tempo (2019-2020) dirá se foi a decisão certa.
Não vimos nenhum milagre da Honda até agora. Acredito que a Renault ainda mantenha a vantagem e venha mais forte do que a Honda em 2019.
Os motores “Tag Heuer” têm a mão do Mario Illien, portanto não são Renault por inteiro.
Agora, a Aston Martin, não sei o que faz lá!
A Aston Martin está lá porque o designer da equipe, Adrian Newey, fez o projeto do Hypercar Valkyrie.
a renault ja mostrou o que é,,, a honda ta em ascenção,, decisão acertada..
Como a Ilmor preparava e prepara os motores Renault e a TAG Heuer também (a exemplo de como era com a antiga parceria com a McLaren) tudo indica que os motores Honda devam apresentar uma evolução ainda maior com a Red Bull na próxima temporada, se assim mantido os contratos.
A própria STR elogiou muito a parceria técnica, diferente da Renault, que somente fornecia as informações mais elementares possíveis. A Ilmor também elogiou a abertura da Honda, quando começou a assessorar o desenvolvimento dos motores Honda, disse que Renault não facilitou nem um pouco quando foi contratada pela RBR. Só falta a McLaren reclamar da falta de atenção da fornecedora. Depois de tanto fuzuê só falta agora Alonso se mandar para a Indy e WEC de vez, a Honda se tornar mais competitiva a partir do ano que vem, e o abacaxi ficar para a McLaren ano que vem.