Em carta aberta ao público, Koba confirmou ter conseguido arrecadar, na campanha que ele promoveu, cerca de € 8 milhões em patrocínio. Mas o japonês também disse que tal valor era insuficiente para lhe assegurar uma vaga cativa para o próximo campeonato. A única equipe com potencial que lhe restava tentar era a Force India, mas parece que lá a situação está encaminhada para o regresso de Adrian Sutil, que teria como ás na manga um dinheiro fortíssimo da Lenovo.
É provável que vejamos Kobayashi numa situação pouco confortável, a de terceiro piloto, em 2013. Porém, se deixarem-no guiar nos treinos livres de sexta-feira, quem sabe algum chefe de equipe não se convence que ele não pode ficar de fora? Tudo bem: ele não é nenhum gênio das pistas, mas – pombas! – por muitas vezes ele foi responsável por manobras arrojadas e ultrapassagens que salvaram corridas chatíssimas.
Além de ser o melhor piloto japonês da história na Fórmula 1, anos luz à frente de Takuma Sato e dos folclóricos Ukyo Katayama e Satoru Nakajima, sem contar nulidades feito Yuji Ide e Taki Inoue.
Kobayashi pode e deve sonhar com um regresso em 2014. Pena que a F-1 dos dias de hoje é mais movida a business do que propriamente pelo talento, pela garra e pelo que um piloto pode mostrar dentro da pista. Em 60 GPs disputados desde 2009, Koba chegou 28 vezes aos pontos, com um pódio no Japão neste ano, uma melhor volta em prova, um 2º lugar como melhor grid e 125 pontos somados.