A Mil por Hora
Túnel do Tempo

Direto do túnel do tempo (56)

RIO DE JANEIRO – Maurício Gugelmin certamente não esquece o dia 26 de março de 1989. E muito menos nós: naquele domingo, há 24 anos, ele subia pela primeira – e única vez – ao pódio numa corrida de Fórmula 1, no que seria o último GP do Brasil realizado em Jacarepaguá. Marcello Alencar e sua […]

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RIO DE JANEIRO – Maurício Gugelmin certamente não esquece o dia 26 de março de 1989. E muito menos nós: naquele domingo, há 24 anos, ele subia pela primeira – e única vez – ao pódio numa corrida de Fórmula 1, no que seria o último GP do Brasil realizado em Jacarepaguá.

Marcello Alencar e sua tropa não renovaram o contrato com Bernie Ecclestone e Piero Gancia, presidente da CBA, pediu socorro a Luiza Erundina, que viabilizou junto a Shell a reforma e a volta de Interlagos ao calendário. Interlagos está com a F-1 até hoje e do traçado carioca só restam escombros.

A foto acima, além de um momento feliz do piloto nascido em Joinville e criado no Paraná, tem também, no centro, o vencedor Nigel Mansell numa pose pouco comum: ele conseguiu a façanha de cortar um dos dedos da mão direita ao erguer o seu troféu. Bem ao lado, o francês Alain Prost observa o desespero do britânico e a alegria incontida de Gugelmin, que largou em 12º e chegou em terceiro a bordo do Leyton House March 881 Judd, projeto de um certo Adrian Newey, aliás.

Há 24 anos, direto do túnel do tempo.