A Mil por Hora
Fórmula 1

Piquet + BT52 = Goodwood

RIO DE JANEIRO – Quase 30 anos após o bicampeonato mundial de Fórmula 1, que será lembrado e celebrado aqui no blog como se deve e merece, Nelson Piquet vai se reencontrar com o carro daquela conquista histórica, a primeira de um piloto na chamada “Era Turbo”. Informa o site Grande Prêmio que Nelsão foi convidado […]

tumblr_mjd6pmaLi61rm772xo1_1280RIO DE JANEIRO – Quase 30 anos após o bicampeonato mundial de Fórmula 1, que será lembrado e celebrado aqui no blog como se deve e merece, Nelson Piquet vai se reencontrar com o carro daquela conquista histórica, a primeira de um piloto na chamada “Era Turbo”.

Informa o site Grande Prêmio que Nelsão foi convidado para conduzir o Brabham BT52 no Goodwood Festival of Speed, que acontece anualmente na Inglaterra, a convite da BMW – e que neste ano está marcado de 11 a 14 de julho.

Carro e motor foram restaurados por completo na sede da fábrica em Munique, na Alemanha. Jens Marquadt, atual homem forte do departamento de competição da montadora, coloca o BT52 como parte da história da BMW no automobilismo.

“Um carro como este tem de estar em atividade e é bom que isso aconteça para lembrar a nós mesmos e aos nossos fãs a nossa herança”, declarou o dirigente.

Na época, a BMW entrou na Fórmula 1 com um projeto capitaneado por Paul Rosche, introduzindo um motor 4 cilindros em linha, o M12/13 de 1,5 litro de capacidade cúbica, estruturado em bloco de ferro fundido, e que fez seus primeiros testes em 1981 e estreou no GP da África do Sul no ano seguinte. O primeiro ano foi difícil, com Piquet falhando inclusive a classificação em Detroit, antes da primeira vitória, no Canadá.

A falta de confiabilidade mostrada no primeiro ano foi sanada e em 1983, BMW e Brabham, com o projeto do genial Gordon Murray, considerado um dos carros mais belos da história do automobilismo, bateram Renault e Ferrari num campeonato super equilibrado onde, nas três últimas corridas do ano, Piquet somou 22 pontos em 27 possíveis, superando a legião francesa formada por Alain Prost, René Arnoux e Patrick Tambay.

Aquela foi também a única conquista da marca bávara na Fórmula 1, já que a BMW voltaria nos anos 2000, primeiro como fornecedora e depois dona de equipe, com três vice-campeonatos – dois com a Williams em 2002 e 2003 e outro em 2007, quando já comprara a Sauber.