Morris Nunn, dono, chefe de equipe e engenheiro do pequeno time britânico, fez o convite a Piquet após o ótimo teste que o brasileiro, então com 24 anos e na Fórmula 3 inglesa, que dominava, fez com a BS Fabrications, equipe dirigida por Dave Simms e Bob Sparshott, que alinhava modelos McLaren construídos em 1973/1974.
Nelson fez a corrida que lhe foi possível dentro das limitações do Ensign. Largou em 21º (1’56″15), melhor que Harald Ertl, mais experiente e que andou num segundo carro do time. Passou a primeira volta em décimo-nono e progressivamente ganhou posições, mesmo com um motor Ford Cosworth que não rendia nas longas retas do circuito alemão. Estava em 11º na volta 31, quando os problemas se agravaram e ele desistiu.
Piquet ainda faria, como todo mundo sabe, três corridas pela BS naquele fim de temporada: Áustria, Holanda e Itália – nesta última, chegou em nono. E já no Canadá, estreava pela Brabham, num terceiro carro do time.
O resto, meus amigos, é história.