A Mil por Hora
Fórmula 1

Anjo da guarda

RIO DE JANEIRO – GP da Espanha, Parc Montjuich, 4 de maio de 1969. Naquela oportunidade, o austríaco Jochen Rindt liderava a corrida com sua Lotus 49 até a 20ª volta quando perdeu o aerofólio traseiro de seu carro, montado a quase dois metros do chão, a uma velocidade superior a 200 km/h. Como resultado, […]

1006310_10152180976329782_72524248_nRIO DE JANEIRO – GP da Espanha, Parc Montjuich, 4 de maio de 1969. Naquela oportunidade, o austríaco Jochen Rindt liderava a corrida com sua Lotus 49 até a 20ª volta quando perdeu o aerofólio traseiro de seu carro, montado a quase dois metros do chão, a uma velocidade superior a 200 km/h. Como resultado, o piloto se feriu e teve uma fratura no nariz.

Preso às ferragens contorcidas do Lotus, Rindt é logo socorrido pelo piloto que foi o grande anjo da guarda de seu tempo: Graham Hill, sempre presente nos momentos de maior gravidade. O bicampeão do mundo tinha abandonado na 9ª volta, também por acidente ocasionado pela perda do aerofólio traseiro – contudo sem se ferir gravemente – e de pronto ajudou o colega de time para que Rindt saísse dos destroços com segurança.

Na corrida seguinte, em Mônaco, Rindt foi substituído por Dick Attwood e a CSI, que fazia as regras técnicas da Fórmula 1, vetou o uso dos aerofólios em Monte-Carlo. Os aparatos aerodinâmicos foram reduzidos e reposicionados, mais próximos do trem traseiro dos carros, voltando a ser utilizados no GP da Holanda, em 21 de junho, no circuito de Zandvoort.