RIO DE JANEIRO – O ano é 1970 e a foto traz uma lenda do automobilismo nacional: esse era um dos Opalas de Pedro Victor De Lamare, um dos primeiros pilotos a marchar para o profissionalismo no Brasil dentro do esporte a motor. Com seus carros de cor azul-escura, PV montou uma equipe com bons patrocinadores (Banco Emissor, Eletroradiobraz, Zona Sul, Ideal Tintas) e fez história com seus carros com o motor “seis canecos”, tanto o de quatro como o de duas portas, muito bem preparados pelo Caíto. Não bastasse isso, o piloto também andou na Fórmula Ford e na Divisão 4, primeiro com um Fúria Chevrolet (que também teve motor BMW) e depois com um Avallone – sem contar um estranho protótipo argenitno chamado Trueño Sprint.
Quem também tiveram a oportunidade de guiar o Opala de PV foram Carlos “Cacó” Quartin de Moraes e o gaúcho José Luís de Marchi – este último normalmente chamado para reforçar a equipe em provas longas feito as 12h de Tarumã.
Desconheço quem tenha ficado com o quatro portas de Pedro Victor, mas quando este foi para a Europa correr de Esporte Protótipo 2 litros com um protótipo March 74S patrocinado pela SPI, o duas portas – que em 1973 já estava pintado de amarelo – foi comprado por Edson Yoshikuma e continuou correndo na Divisão 3.
Há 43 anos, direto do túnel do tempo.