O raciocínio da turma da Autosprint não estava errado, quando diziam que um motor com arquitetura em V é capaz de suportar melhor um sistema híbrido, enquanto a opção por uma arquitetura em linha não seria a escolha mais adequada. Quem confirmou isso foi o engenheiro Alex Hitzinger, o diretor técnico do projeto Porsche LMP1.
“Num carro como este, conceber um motor quatro cilindros em linha nos traria desvantagens óbvias de peso. Por isso, optamos pela estrutura em V, por ser também mais funcional e nos trazer mais facilidades”, explicou Hitzinger.
O diretor técnico confirma que a Porsche escolheu, dentro da tabela do Automobile Club de l’Ouest (ACO) para recuperação de energia, a categoria de recuperação máxima com 8 MJ. Para o armazenamento dessa energia, o 919 Hybrid será equipado com baterias de lítio, abandonando o sistema de volante desenvolvido pela Williams e introduzido no Porsche 911 GT3 Hybrid – informação que o blog também já trouxera em dezembro último.
Uma turbina híbrida, conectada ao sistema de exaustão do protótipo, funcionará como o segundo sistema de recuperação de energia. É um sistema diferente, por exemplo, em relação ao que a Audi, que aproveitará os mesmos gases que alimentarão a turbina do motor V6 para fazer funcionar uma espécie de super capacitor – um segundo ERS-H (Energy Recovery System Heat).