A Mil por Hora
Mundial de Endurance

Fim da linha: RAM Racing fora do WEC

RIO DE JANEIRO  – Dan Shufflebottom, chefe da escuderia britânica RAM Racing, certamente não conhece Márcio Braga, o antigo presidente do Flamengo. Se conhecesse, repetiria a frase do dirigente, que virou um hit para justificar os problemas do time da Gávea. “Acabou o dinheiro”. Sem brincadeira: acabou o dinheiro e a RAM Racing, infelizmente, está fora do Mundial […]

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RIO DE JANEIRO  – Dan Shufflebottom, chefe da escuderia britânica RAM Racing, certamente não conhece Márcio Braga, o antigo presidente do Flamengo. Se conhecesse, repetiria a frase do dirigente, que virou um hit para justificar os problemas do time da Gávea.

“Acabou o dinheiro”.

Sem brincadeira: acabou o dinheiro e a RAM Racing, infelizmente, está fora do Mundial de Endurance (WEC) para o restante do campeonato.

Campeã do European Le Mans Series (ELMS) ano passado na divisão LMGTE, a equipe britânica subiu para o WEC na esperança de fazer um bom papel. Andou bem em Silverstone, mas foi forçada a desistir das 6 Horas de Spa-Francorchamps por falta de fundos. Honraram a inscrição nas 24 Horas de Le Mans, mas passado o rescaldo de Sarthe, não houve jeito e Shufflebottom anunciou a retirada da equipe – que deve seguir com participações esparsas em provas como as 24 Horas de Dubai.

É uma pena e uma péssima notícia para o WEC, que perde dois carros  – um na LMGTE-PRO e outro na LMGTE-AM – e também não é bom negócio para pelo menos dois de seus pilotos: Johnny Mowlem perdeu o posto de piloto full season e Mark Patterson pelo menos se ajeitou com a Greaves Motorsport, cavando uma vaga na etapa do Red Bull Ring do ELMS. Já para Matt Griffin e Álvaro Parente, o prejuízo não é tão grande assim: com agenda cheia, os dois seguirão em plena atividade até o fim do ano.