RIO DE JANEIRO – O finlandês Jarno Saarinen, de breve vida dentro do Mundial de Motovelocidade, é um legítimo precursor do estilo agressivo e abusado que se tornou marca registrada dos pilotos sobre duas rodas. Em plenos anos 60/70, o nórdico não economizava e ralava os joelhos no asfalto, testando todos os limites.
Tragicamente morto no GP da Itália de 1973 aos 27 anos de idade, num acidente que vitimou também o piloto local Renzo Pasolini, Saarinen teve números bastante relevantes no pouco tempo que disputou as provas válidas pelo campeonato. Em 46 corridas, conquistou 32 pódios, tendo vencido 15 desses GPs e conquistado um título mundial na classe 250cc, em 1972.
Mas o que causava tanta sensação quanto sua pilotagem arrojada era a presença de sua mulher, Soili Helina, com quem se casara em 1971. Exuberante, bonita, a loira finlandesa não escondia suas belas formas e entrou para a história, durante o campeonato que Jarno conquistou, ao aparecer em vários GPs no verão europeu usando apenas um biquíni e tamancos de salto alto para mostrar as placas de sinalização ao marido.
Danadinha ela, hein?
Há 43 anos, direto do túnel do tempo.