RIO DE JANEIRO – Para comemorar seu Jubileu de Prata na Fórmula 1, a Sauber lançou hoje o novo carro que disputará a temporada de 2017.
O novo modelo C36 apresenta uma pintura comemorativa, alusiva aos 25º campeonato da equipe helvética na categoria máxima, com filetes em dourado. Além da ausência de patrocinadores, o bólido que será guiado por Marcus Ericsson e pelo novo recruta Pascal Wehrlein apresenta também soluções agressivas de aerodinâmica e uma barbatana traseira muito mais pronunciada que a do Williams FW40 que já conhecemos de fotografias desde a última quinta-feira.
Além de um novo piloto, a Sauber tem um reforço muito bem-vindo na área de engenharia: o diretor técnico da equipe é Jörg Zander, que desempenhava a mesma função no programa da Audi Sport Team Joest no FIA WEC, o Campeonato Mundial de Endurance. Com toda a expertise que acumulou em projetos com carros que trabalham com bastante pressão aerodinâmica, o desafio de Zander é fazer do Sauber C36 com motor Ferrari – do ano passado, é bom lembrar – um carro bom de curva.
O time quase faliu ano passado, esteve a ponto até de mudar de nome e se chamar Alfa Romeo. Não faltou empenho do presidente da Fiat, Sergio Marchionne, em tornar isso possível. Mas um grupo de investidores salvou a Sauber da bancarrota e os dois pontos conquistados por Felipe Nasr – que acabou apeado da equipe – foram decisivos para que a escuderia respirasse ares um pouco mais saudáveis na pré-temporada de 2017.
Monisha Kaltenborn tem um pouco mais de $$$ para trabalhar, mas é melhor a Sauber começar os trabalhos sem muitas ilusões. Numa Fórmula 1 de 20 carros e dez equipes apenas, a escuderia fundada pelo velho Peter Sauber periga segurar a lanterna durante quase todo o ano.
Ou não, né? Vai saber… De repente, Zander acertou a mão no projeto e o carro nasceu bom. Saberemos mesmo nos testes marcados para a próxima semana e também ao longo do campeonato.