RIO DE JANEIRO – Amigos leitores e amigas leitoras, eu acabei vencido pelo cansaço de um sábado de duas transmissões seguidas de Nascar e IMSA Weather Tech SportsCar, e vi o GP da China de “orelhada” na cama com minha mulher, nessa madrugada. Do muito pouco que vi, percebi que Hamilton venceu com sobras. Performance dominante, a 54ª vitória da carreira do britânico, que divide a liderança do campeonato com Sebastian Vettel, ambos com 43 pontos.
Pelo que também notei, o alemão deu espetáculo com uma ultrapassagem digna de almanaque sobre uma Red Bull (acho que foi a de Ricciardo). Aliás, sem precisar do artificialismo do DRS: quando a Fórmula 1 parar com essas bobagens, ela tem condição de recuperar o caminho que ela tem perdido nos últimos anos.
Mas a Ferrari é responsável por fazer com que Vettel não tivesse condição de brigar mano a mano com Hamilton. Se na Austrália a Mercedes errou na tática, hoje em Xangai foi a vez dos italianos tirarem do alemão a chance de triunfar novamente.
E o Verstappen hein? Foi o showman do GP da China, largando da 16ª posição para ser o terceiro colocado. Segurou Ricciardo nas voltas finais para levar o pódio. E chegou a andar na frente do Vettel. Esse holandês é encardido!
Não foi o dia dos finlandeses: Bottas e Räikkönen levaram um pau dos seus respectivos companheiros de equipe.
Kevin Magnussen em 8º com a Haas, foi isso mesmo? Pontos para o dinamarquês e Grosjean em branco nas duas primeiras corridas? Tem que ver isso aí…
As duas Force India chegaram – Ocon marcou pontos pela segunda vez consecutiva na carreira e Sergio Pérez aumentou seu recorde pessoal para 12 corridas seguidas no top 10. Carlos Sainz também foi outro destaque, com excelente ritmo de corrida a bordo de sua Toro Rosso.
Em contraste total, tivemos Felipe Massa apanhando do carro, reclamando da falta de aquecimento dos pneus para terminar em 14º, numa performance ruim a ponto do brasileiro da Williams andar atrás até das McLaren (!), isso até Alonso desistir com falha de transmissão, depois de uma corrida simplesmente brilhante – o espanhol sempre tira o máximo do carro, mostrando que é um dos melhores pilotos (ainda) da Fórmula 1 atual. Vandoorne também saiu fora cedo, com um problema de injeção de combustível.
A Renault também esteve pavorosa em ritmo de corrida em Xangai.
Giovinazzi completou o “Grand Slam” do fim de semana, com mais uma porrada a bordo de sua Sauber, dessa vez na terceira volta. E a gente aprendeu que nem sempre se pode elogiar o Stroll.
Em contraste com o GP da Austrália, tivemos uma corrida bem mais animada, até porque as circunstâncias favoreceram. E vocês, leitores, o que acharam da corrida desta madrugada? Opinem na área de comentários!