RIO DE JANEIRO – Daniel Serra já voltou para casa após o triunfo histórico nas 24 Horas de Le Mans. O brasileiro segue saboreando a conquista inédita e espetacular em sua prova de estreia no mítico circuito francês de Sarthe defendendo a britânica Aston Martin. Mas já é hora de virar a chave, pois dia 2 de julho tem Corrida do Milhão em Curitiba, pela Stock Car.
Até o final do ano, é bem possível que Daniel regresse para uma ou mais corridas como terceiro piloto do #97 no Mundial de Endurance. A cúpula da Aston (David Richards, Paul Howarth e John Gaw) conta com ele para participar das provas em que a equipe julgue necessária a presença de mais alguém para ajudar os titulares pelo restante do campeonato.
Serra, que trabalhou no desenvolvimento dos pneus Dunlop – fornecedora de sua equipe – e se destacou por marcar a volta mais rápida – recorde para a LMGTE-PRO – com o tempo de 3’50″950, falou ao bróder Fernando Silva, do GRANDE PRÊMIO, sobre a conquista que não só atraiu a atenção do público no país para a corrida como também da própria imprensa internacional. A Autosport britânica não hesitou em apontar o piloto brasileiro como um dos grandes nomes da última edição da prova, ao lado de nomes como Thomas Laurent e Dries Vanthoor, entre outros.
A entrevista dele para o Grande Premium é ótima. Ele fala do desafio que é vencer uma corrida tão longa, exigente e difícil, do preparo da equipe – e dele mesmo – para as 24 Horas e também do evento em si. “Chegar lá e ganhar na estreia é algo com que nunca havia imaginado. A ficha está caindo aos pouquinhos”.
Talvez muitos de nós concordemos. Mas quem conhece o piloto e seu caráter sabia que ele era capaz de qualquer coisa.