A Mil por Hora
Fórmula 1

Quebra de acordo

RIO DE JANEIRO – O site Máquina do Esporte, em matéria publicada nesta quinta-feira, confirma o que este blogueiro – através de uma fonte confíavel – já dissera em fevereiro, há três meses, o que poderia acontecer. A Petrobras vai encerrar o acordo firmado entre a estatal e a equipe McLaren de Fórmula 1. Àqueles que […]

RIO DE JANEIRO – O site Máquina do Esporte, em matéria publicada nesta quinta-feira, confirma o que este blogueiro – através de uma fonte confíavel – já dissera em fevereiro, há três meses, o que poderia acontecer. A Petrobras vai encerrar o acordo firmado entre a estatal e a equipe McLaren de Fórmula 1.

Àqueles que na época fizeram pouco caso da notícia e a ridicularizaram – sempre tem alguém que faz isso – sugiro a leitura do artigo completo, com aspas do presidente da Petrobras e do ministro Osmar Terra, da pasta da cidadania – que, salvo engano, absorveu o extinto ministério do esporte.

O acordo foi celebrado pelo governo anterior por £ 10 milhões (R$ 51 milhões) anuais, envolvendo não só a exposição do nome da Petrobras no carro da equipe britânica, como também parceria tecnológica para o desenvolvimento de lubrificantes e combustíveis – inclusive, o novo combustível para a Fórmula 1 acabou de ficar pronto.

Não surpreende a falta de jogo de cintura da Petrobras e do inepto governo Bolsonaro, em nenhum nível. Nem mesmo quanto a essa questão de renovação de patrocínios de estatais, onde as áreas cultural e esportiva foram varridas como se fossem párias. Quem manda neste país não entende lhufas de patrocínio. Não é cortando verba que se solucionará a crise da Petrobras.

Ademais, não me espanta também o ministro Osmar Terra falar em ‘nome pequenininho no capacete’. Ele esperava o que? Que por R$ 51 milhões/ano a Petrobras ocupasse todas as laterais do McLaren MCL34 na hora da envelopagem? Que não houvesse espaço para os patrocínios pessoais, além de vários dos 32 parceiros comerciais do time hoje gerido por Zak Brown?

Pior para a própria Petrobras  que, por conta da possível ruptura unilateral, terá que pagar uma multa à McLaren pela quebra do contrato. E sabe-se lá de quanto seria esta multa estipulada… com certeza não é um valor baixo.

O Brasil é a vanguarda do atraso.