A Mil por Hora
Fórmula 1

Limite, reloaded

RIO DE JANEIRO (Quanto mais, melhor!) – Os jornalistas esportivos, em geral, são amigos e parceiros e se respeitam – independentemente dos seus locais de trabalho. Digo “em geral” porque infelizmente há exceções à regra. Muitos exemplos de verdadeiros traíras estão aí pra quem quiser ver. O automobilismo precisa de mais programas na TV fechada. […]

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Renan do Couto e Victor Martins no comando do Limite em seu retorno à grade dos canais ESPN: por mais programas automobilísticos na TV fechada, independentemente da emissora que os veicule

RIO DE JANEIRO (Quanto mais, melhor!) – Os jornalistas esportivos, em geral, são amigos e parceiros e se respeitam – independentemente dos seus locais de trabalho.

Digo “em geral” porque infelizmente há exceções à regra. Muitos exemplos de verdadeiros traíras estão aí pra quem quiser ver.

O automobilismo precisa de mais programas na TV fechada. O Super Motor do BandSports está aí há mais tempo e também o Fox Nitro, do qual faço parte como eventual debatedor e mais como editor-responsável, desde que a produção do programa mudou para o Rio de Janeiro.

Mas houve uma atração que fazia falta e que voltou – alvíssaras!: o Limite.

A ESPN exibiu o programa sem interrupções entre 1993 e 2011. No período, lembro do Luiz Alberto Volpe como apresentador e depois, bem depois, puseram na bancada o João Carlos Albuquerque, o “Canalha” (figura que adoro), o  grande niteroiense (e torcedor da Acadêmicos do Cubango) Mauro Cezar Pereira e o Flavinho Gomes, que além de ter me levado pro Grande Prêmio trabalha aqui comigo há cinco anos no Fox Sports.

Depois de um bom período fora, o Limite voltou com nova roupagem e novos apresentadores – Renan do Couto, narrador da casa (cria do Grande Prêmio) e o pulha, mentiroso e caluniador Victor Martins, que já aparecia no Sportscenter para falar de automobilismo, afora participações como comentarista nos raros eventos automobilísticos do canal.

Com meia hora de produção, o forte da atração – que tem o patrocínio da cerveja Heineken – é a Fórmula 1.

É super bem-vindo o retorno do Limite.

Quanto mais programas na TV fechada, melhor. E olha que o escriba aqui é de uma emissora concorrente – mas que principalmente respeita e admira os dois colegas que comandam a “nova” atração.

Que pena que no SporTV houve cabeças “pensantes” que simplesmente riscaram do mapa o Linha de Chegada, que enquanto passou pelas mãos do Eduardo “Borrachinha” Abbas e pelas minhas também, com o Reginaldo Leme como apresentador, era outra (boa) coisa.

O Linha como estava antes de ser tirado do ar já estava totalmente fora da proposta anterior. Tomara que um dia repensem as coisas por lá e o Grupo Globo dê ao esporte a motor a importância devida em sua grade de programação.