RIO DE JANEIRO – No próximo dia 6 de outubro, o Mundial de Endurance (FIA WEC) disputa a segunda etapa de seu campeonato bienal 2019/20. As 6h de Fuji terão um total de 30 carros, como confirmado hoje pela organização da categoria na divulgação de mais uma lista de inscritos – aparentemente a definitiva.
O plantel terá cinco LMP1 já que a Rebellion só levou o #3 para Silverstone, sem garantias de que aparecerá noutras etapas antes de Spa e Le Mans no ano que vem, oito LMP2, seis LMGTE-PRO e onze LMGTE-AM. Com novidades, aliás.
Oriundo da Fórmula 2, onde defende a equipe UNI-Virtuosi, Luca Ghiotto foi escalado no carro #5 do Team LNT para a prova japonesa junto a Ben Hanley e Egor Orudzhev. Charlie Robertson, que dividiu a pilotagem em Silverstone com seus colegas, foi remanejado para o #6 porque Chris Dyson ainda não está apto a estrear junto a Guy Smith e Mike Simpson.
Paul Di Resta é outro ausente no evento: o escocês tem compromisso com a última etapa do DTM no mesmo fim de semana e será substituído por Oliver Jarvis. Job Van Uitert estava de sobreaviso para substituir Frits Van Eerd no #29 mas não será preciso – e ademais o líder da Fórmula 2 Nyck de Vries faz sua primeira corrida a bordo do Oreca.
Fora das 4h de Silverstone por lesóes, Anthony Davidson e Alexandre Coigny estarão a bordo em suas respectivas equipes. E na LMGTE-AM, afora a não-confirmação dos parceiros de Thomas Preining no carro #88 para o segundo evento do campeonato, David Heinemeier-Hänsson deve enfim fazer sua primeira corrida junto a Matteo Cairoli e Egidio Perfetti no #56 do Team Project 1.
Na parte técnica, o Balance of Performance (BoP) a se estabelecer para a classe LMP1 em Fuji já foi definido.
O carro #7 dos vencedores da primeira etapa – José María López/Kamui Kobayashi/Mike Conway – terá restrições de fluxo de combustível e de potência do sistema híbrido a serem cumpridas no Japão. A estimativa é que eles sejam 1,4 segundo mais lentos por volta do que normalmente andariam. O #8 de Sébastien Buemi/Brendon Hartley/Kazuki Nakajima perderá um segundo por volta na média.
O Ginetta #5 correrá com lastro adicional de 34 kg (mínimo de 867 kg) e será na média seis décimos de segundo mais lento por volta. Já o #1 do brasileiro Bruno Senna, além de não ter lastro extra, perderá somente três centésimos e o #6, por ter terminado em 28º na geral em Silverstone, não sofrerá nenhum tipo de handicap.
Já na LMGTE-AM, a Ferrari #83 vencedora da classe na abertura do campeonato recebe 30 kg adicionais de peso mínimo, sendo quinze pela vitória e outros 15 pela liderança do campeonato. O Aston Martin #98 vai com 20 kg extras e a Ferrari #70 da MR Racing, que foi também ao pódio, 10 kg de acréscimo.
A classificação após a 1ª etapa apresenta liderança do trio Conway/López/Kobayashi com 26 pontos, enquanto Nakajima/Hartley/Buemi somam 18 e Hanley/Robertson/Orudzhev 15. André Negrão, com 10 pontos, é 5º colocado junto a Pierre Ragues e Thomas Laurent. Bruno Senna está em nono com dois pontos, além dos parceiros Gustavo Menezes e Norman Nato.
Na pontuação paralela dos pilotos LMP2, o trio da Signatech-Alpine vem em segundo. A liderança é de Lapierre/Borga, com 25.
Entre os pilotos de Grã-Turismo, liderança inicial para Lietz/Bruni com 25 pontos, seguidos por Estre/Christensen com 18 e Lynn/Martin com 15. Felipe Fraga e parceiros somaram apenas meio pontinho na Inglaterra.
Já entre os pilotos da LMGTE-AM, o trio Collard/Perrodo/Nielsen lidera, com Gunn/Turner/Dalla Lana e Cozzolino/Ishikawa/Beretta a seguir. Fraga/Keating/Bleekemolen têm um ponto e o 10º lugar da classificação.
A largada das 6h de Fuji, pelo horário de Brasília, será às 23h de sábado – 5 de outubro.