RIO DE JANEIRO – O plantel já era dos menores dos últimos anos com apenas onze carros. Hoje, veio a notícia de que a Porsche GT Team e sua base estadunidense coordenada pela CORE Autosport não irá para a prevista edição de 2020 das 24h de Le Mans, a princípio marcada para setembro.
A desistência surpreende, mas não muito. No pouco que escrevi aqui no blog sobre a Pandemia, já havia comentado que os esportes a motor estão dentre os mais afetados de todos – se não for o mais afetado. A recessão econômica vai pegar muita gente pelo contrapé e os EUA, com mais de 1 milhão de casos confirmados de Covid-19, sofrem tanto ou mais que as outras nações do planeta.
Dessa forma, as inscrições dos carros #93, que teria Earl Bamber, Nick Tandy e Matt Campbell, bem como o #94 elencado com Mathieu Jaminet, Patrick Pilet e Julien Andlauer estão descartadas. O #91 terá Gianmaria Bruni/Richard Lietz/Fred Makowiecki e o #92 com os atuais campeões do mundo Kévin Estre e Michael Christensen, além de Laurens Vanthoor. São, aliás, os dois carros do FIA WEC.
Dessa forma, o plantel de LMGTE-PRO é reduzido a apenas nove inscrições – as seis do Mundial, às quais se somam a Ferrari da Risi Competizione e os dois Corvette C8-R.
Agora o total de forfaits sobe para três: a SRT41 competiria com um protótipo Oreca 07 adaptado para pilotos com mobilidade reduzida e a primeira reserva é a Spirit of Race, da LMGTE-AM.
As vagas da Porsche serão preenchidas, de acordo com a relação de suplentes, pela ByKolles e seu protótipo LMP1, além da IDEC Sport com uma segunda inscrição LMP2. Agora, a primeira escuderia na lista de espera é a High Class Racing, com o carro que teria o veterano Jan Magnussen. Os nórdicos aguardam nova desistência para se tornarem titulares.
O plantel de 62 carros está agora assim distribuído: sete LMP1, 25 LMP2, nove LMGTE-PRO e 21 LMGTE-AM.