Novo pacote técnico para a Toyota no WEC
RIO DE JANEIRO – Os colegas da publicação francesa Auto Hebdo dão a dica do que pode vir por aí no Mundial de Endurance de 2016 para a Toyota, que assumiu o compromisso de permanência no certame mesmo com mais uma derrota nas 24h de Le Mans e a inferioridade técnica demonstrada no confronto contra Audi e Porsche nesta temporada.
Os japoneses já trabalham no pacote técnico que será implantado no próximo FIA WEC. E devem trazer novidades, pois vão subir para a classe 8MJ de energia (ERS) do regulamento dos LMP1 híbridos. A adoção de um motor V6 biturbo com 3 litros de capacidade cúbica é a primeira das alterações que serão propostas para o próximo ano. A outra é o uso de baterias de lítio para o armazenamento de energia, substituindo o super capacitor que emprega potência extra de 480 HP ao motor naturalmente aspirado de 520 HP do TS040 Hybrid neste ano.
O uso das baterias de lítio se justifica: com um motor mais leve e compacto, não há a menor necessidade de se trabalhar com o super capacitor. Resta saber como os engenheiros vão lidar com a questão da distribuição de peso e onde será otimizada a questão para que o protótipo da Toyota alcance o peso mínimo obrigatório para a LMP1, que é de 870 kg para os carros híbridos.
Não só a Toyota deve seguir este caminho em 2016, segundo reporta também a Auto Hebdo: a Audi cogita também mudar seu atual sistema Flywheel para baterias de armazenamento de energia elétrica e pode subir para a classe 6MJ (atualmente estão na 4MJ). Mas pressupõe-se que a turma de Ingolstadt poderia optar pela 8MJ por conta da leveza do seu motor turbodiesel.
A conferir.
Esse pacote da Toyota é muito pesadão mesmo, nisso os Porsches 919 acertaram em cheio. 2016 vai ser interessante e tomara que passem por aqui.
S2 FIA WEC!!!
Com essas possibilidades de categorias 4MJ, 6MJ e 8MJ dá liberdade aos construtores fazerem o que melhor lhe convenier, não fica amarrado a uma única configuração de cilindros e cilindrada que a F1 impõe. Acho isso fantástico!!!!
Rodrigo,
Só um detalhe aí está meio estranho: motores Diesel sempre foram mais pesados que os a Gasolina. Esse sempre foi um dos pontos negativos de se utilizar o motor Diesel ao invés de um a Gasolina, juntamente com a complexidade do motor que é um pouco maior.
Será que o pessoal da Auto Hebdo não confundiu-se?
Grande abraço.
Talvez.
Olá, dom dia.
Respondendo ao Mateus Longo e ao Rodrigo.
No seguinte trecho da matéria, o Dailysportscar.com coloca:
“Auto-Hebdo also reports that Audi too will change to batteries to store the electrical energy and will move to the 6 MJ class, the French weekly thinks it would be too “presumptuous” to move to 8 MJ because of the weight of a diesel engine.”
Deste trecho interpreto que a Auto-Hebdo, sabendo do maior peso do V6 Diesel da Audi, entende que seria muito audacioso subir à classe dos 8MJ.
Certo?