Direto do túnel do tempo (60)
RIO DE JANEIRO – O carro da foto acima foi um dos maiores engodos da história da Fórmula 1. Este é o Kauhsen WK1, do antigo piloto e depois dono de equipe na Fórmula 2 (Ingo Hoffmann correu para ele) e também no Mundial de Resistência – talvez seu único tiro certeiro, pois seu time foi campeão com as Alfa Romeo em 1975 – Willi Kauhsen.
O alemão pretendia entrar na categoria máxima com um carro dotado do usual motor Ford Cosworth V8 e Klaus Kaptiza desenhou o bólido. De saída, Kauhsen arrumou um problema: pagou o depósito-caução que passava a ser exigido pela FIA em 1979 com um cheque voador de US$ 30 mil.
A Kauhsen apareceu com Gianfranco Brancatelli, um piloto italiano, para os treinos do GP da Espanha, em Jarama e depois em Zolder, na Bélgica. Brancatelli foi oito segundos pior que a pole na primeira corrida e treze na segunda. Willi Kauhsen se convenceu que a Fórmula 1 não era a dele e caiu fora.
Mas o WK1 ainda reapareceria: com uma ‘colaboração’ de Gianpaolo Dallara, o cheque sem fundo sobre rodas apareceu no GP da Inglaterra em Silverstone, transformado em Merzario A4, para tentar melhorar a sorte do time do simpático piloto italiano que andava pelos paddocks com seu inseparável (até hoje!) chapéu de caubói com o logotipo da Marlboro. Moral da história: não se qualificou em nenhuma das sete corridas finais do campeonato de 1979.
Há 34 anos, direto do túnel do tempo.
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gostei muito do desenho do f1 amarelo,o piloto guia,o carro numa posição,baixa,como é hoje,muito atual.
não entendo o deboche!
Que deboche?