Direto do túnel do tempo (259)
RIO DE JANEIRO – A foto acima é de uma das chegadas mais apertadas da história de Indianápolis, em que Al Unser Jr. venceu com seu Galmer Chevrolet #3 da Galles Racing a prova disputada em 1992, uma das mais acidentadas de todos os tempos. E que quase promoveu um herói improvável: o canadense Scott Goodyear.
Naquele ano, ele largou de 33º e último no grid porque, pelo regulamento da prova, classifica-se o carro e não o piloto. A Walker Racing, escuderia que defendia, tinha Mike Groff no grid e por um problema qualquer, Goodyear não se classificara por seu próprio mérito. Como o patrocínio da Mackenzie era o que levava grana para a equipe e o canadense era também o piloto titular na temporada toda da então CART, Derrick Walker mandou Groff pro banco de reservas e pôs Scott em seu lugar. E quase deu pro canadense.
Já pensaram?
Goodyear, aliás, é insuperável em matéria de falta de sorte em Indianápolis – o único parâmetro com ele é Lloyd Ruby, piloto da velha guarda. Além de ser vice de novo na edição de 1997, ele perdeu a chance de ganhar a corrida em 1995 ao queimar de forma absurda a última relargada daquela corrida, o que o fez ser punido com a perda de uma volta, sendo relegado ao 14º lugar.
Hoje com 55 anos de idade, Scott é comentarista da Fórmula Indy nos EUA. Retirou-se do esporte em 2001, com 11 participações de Indy 500 no currículo.
Há 23 anos, direto do túnel do tempo.
Goodyear não disputou a edição de 2007.
Goodyear foi segundo na edição de 1997.
Não se pode errar não, filho?
Claro que pode errar Rodrigo.
Apenas uma curiosidade, o capacete do Scott Goodyear é muito idêntico ao do Alain Prost. Excelente post Rodrigo
O regulamento da Indy de final da década de 1980 e início de 1990 era um dos mais bacanas que já vi, com grande variedade de fornecedores de chassi e motor, e com provas bastante disputadas.
Tudo sem firulas tecnológicas ou orçamentos estratosféricos.
Pena ter dado no que deu, com a divisão das categorias…