RIO DE JANEIRO – A Fórmula 1, como qualquer categoria do automobilismo, tem o seu lado ingrato. Bastou um acontecimento fora do padrão e um piloto, qualquer que seja, fica marcado. Se for por azar, trapalhadas ou acidentes, pior ainda. A lembrança é eterna.
Quem acompanha a categoria máxima sempre há de recordar de um italiano, hoje com 53 anos, windsurfista por prazer e que entre 1980 e 1994 foi visto com frequência mudando quase ano após ano de equipe. Em seu currículo de 208 corridas (9ª maior marca da história), esse moço guiou para McLaren, Alfa Romeo, Ligier, Minardi, Brabham, Rial, Scuderia Italia, Jordan, Tyrrell, de novo Jordan e, por fim, Sauber.
Na entrevista publicada pelo site Tazio, ele diz não querer ser eternamente marcado pelo estigma de batedor, principalmente na McLaren. De Cesaris fala, entre outras coisas, de Ron Dennis como seu primeiro chefe de equipe – “Ele passava por cima de qualquer coisa, para conseguir o que queria”, elogia Senna – “Era um talento” e Piquet – “Um grande acertador de carros”, fala também de Maurício Gugelmin, Raul Boesel e Chico Serra, e dá sua opinião sobre a categoria hoje.
A entrevista é longa, mas é sensacional. Vale a pena ser lida.
Confira aqui a entrevista com Andrea de Cesaris