Pescarolo Team: o fim, de novo
RIO DE JANEIRO – Pela segunda vez em menos de três anos, Henri Pescarolo se vê às voltas com mais um processo de liquidação judicial. Primeiro, foi a Pescarolo Sport que fechou as portas, decretou falência e foi recuperada graças a Jacques Nicolet e Joël Rivière. Nasceu a Pescarolo Team e nessa sobrevida, a equipe até voltou aos gloriosos tempos, ganhando a Le Mans Series em 2011.
Aí, no ano passado, a história se repetiu: Pescarolo associou-se à Luxury Racing, equipe conhecida nos paddocks como a “Nebulosa”, por sua origem um tanto quanto estranha. Foi prometido um investimento, esse investimento não veio e a sobrevivência do time passou a correr seríssimos riscos.
O veterano campeão das 24 Horas de Le Mans ainda se aguentou como pôde até a corrida de Sarthe, onde alinhou uma versão revisada do Dome S102 e o “novo” Pescarolo 03, cujo chassi era o Aston Martin AMR-One. Esse carro, de propriedade de Roald Goethe, foi cedido a Pesca e depois devolvido. Não houve mais interesse na continuidade do investimento do milionário alemão e a equipe saiu do World Endurance Championship (WEC) em fins de junho.
A Luxury Racing encontrou o mesmo caminho. A equipe, pela qual competia o brasileiro Jaime Melo, também deixou o campeonato após as 24 Horas de Le Mans. Igualmente em situação financeira ruinosa, o time de Stéphanie Hoener fechou as portas.
Neste 8 de janeiro, em mais um triste dia para Henri Pescarolo, sua equipe será novamente liquidada na justiça, mais precisamente pelo tribunal do Comércio de Le Mans.
“Sabia que isso iria acontecer, desde que a Luxury Racing falhou com suas promessas e deixou a equipe à deriva”, confessou o veterano.
E para tristeza geral, não haverá de novo o Pescarolo Team presente numa edição das 24 Horas de Le Mans. E logo quando a corrida completa 90 anos de fundação…
Mas o velho Pesca não quer ficar de fora da festa. “Poderemos ajudar na preparação de um ou dois carros de outra equipe”, admite.
É lamentável, mas, não é novidade ver uma boa equipe em dificculdades financeiras. Esoeremos que outras equipes não sigam o mesmo caminho…
Abs, arlos Alvim