Surpresa: Toto Wolff é o novo diretor da Mercedes!

Wolff-F1-Williams-FormulaRIO DE JANEIRO – Uma notícia surpreendente agitou o domingo lá na Europa. O austríaco Christian “Toto” Wolff, que vinha desempenhando o papel de diretor executivo da equipe Williams de Fórmula 1 – onde encaixou como titular o seu enfant gaté finlandês Valtteri Bottas, em detrimento do brasileiro Bruno Senna, teria sido escolhido pela Mercedes-Benz como o novo diretor de motorsport da montadora de Stuttgart, sucedendo ninguém menos que Norbert Haug, cujo contrato foi rescindido.

A notícia, que já repercute em alguns portais de automobilismo, foi dada pelo jornal alemão Bild. Segundo a matéria da publicação germânica, “Toto” Wolff fica como o responsável direto por todo o departamento de competições da Mercedes, englobando principalmente Fórmula 1 e DTM.

Essa notícia mostra o quanto os alemães buscam se reestruturar, principalmente na categoria máxima. A chegada de Lewis Hamilton para suceder Michael Schumacher e a contratação de Niki Lauda como uma espécie de presidente não-executivo, além da vinda de “Toto” Wolff, mostram como a turma da estrela de três pontas quer buscar um fôlego novo no automobilismo.

No DTM, a Mercedes-Benz também se reestrutura. Dos oito lugares disponíveis para o certame alemão neste ano, apenas três estão ocupados, por Gary Paffett, Robert Wickens e Roberto Mehri. Ou seja: Wolff já chega com uma espinhosa missão de reforçar o plantel com nomes que podem estar disponíveis no mercado. Opções não faltam, mas a perda de Jamie Green para a Audi e de Bruno Spengler para a BMW bateu fundo no orgulho da marca.

Wolff, com 41 anos recém-completados, também foi piloto. Natural de Viena, começou a correr em 1992 na Fórmula Ford Australiana e também disputou corridas do FIA GT, inclusive com duas vitórias no currículo. Ele também esteve no Brasil disputando duas edições das Mil Milhas, com uma BMW M3 da equipe Düller Motorsport, onde a grande atração era Dieter Quester, seu conterrâneo e contemporâneo de Emerson Fittipaldi na Fórmula 2 europeia nos anos 70. Em 2004, chegou em 3º lugar na geral e foi sétimo na edição da prova brasileira disputada em 2005.

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