Saudosas pequenas – Super Aguri, parte III (final)
RIO DE JANEIRO – Sem condições financeiras adequadas para se preparar melhor com vistas ao campeonato de 2008, a Super Aguri foi a única equipe dentre todas as inscritas na Fórmula 1 que não fez a pré-temporada. E sem treinos, não havia jeito que desse jeito no desempenho do carro, o SA08 – que como o anterior, era uma versão revisada de um carro da Honda.
Daquela vez, o SA08 seria ‘inspirado’ no RA107, a bomba que deu apenas seis pontos à marca no ano anterior (a Super Aguri marcara quatro) e que deixou Rubens Barrichello a ver navios, fora dos pontos pela primeira e única vez em sua longa carreira na categoria. Apesar da falta de treinos e grana, Takuma Sato e Anthony Davidson foram mantidos por Aguri Suzuki no início do campeonato, enquanto ele costurava nos bastidores acordos com parceiros que pudessem salvar sua equipe da bancarrota iminente.
No início de março, o dono do time anunciou uma possível aliança com o Magma Group, que ajudaria a Super Aguri a ganhar um fôlego financeiro que ela já não possuía. O SA08 revisado por Mark Preston foi para a Austrália com quase zero de desenvolvimento – e para piorar, era derivado de um carro fraco. Como efeito, Sato largou em 19º em Melbourne e Davidson em penúltimo. Os dois abandonaram.
Na Malásia, a mesma coisa: mas desta vez, eles receberam a quadriculada, com o britânico à frente do japonês. A situação começou a se agravar nas corridas seguintes – China e Espanha. Sem dinheiro algum, os dois carros largaram na última fila e Davidson, incrivelmente, foi mais rápido que Sato. Claro que os resultados em corrida foram sofríveis e a decadência da Super Aguri era iminente.
Aí veio o pior: em 16 de abril de 2008, Aguri Suzuki anunciou que, um mês após iniciar as negociações, o Magma Group tirava o seu da reta e caía fora. Por falta de garantias, a Honda bloqueou a viagem dos caminhões do time do japonês para Istambul a fim de disputar o GP da Turquia. Suzuki ainda tentou uma salvaguarda com o grupo alemão Weigl, mas nada feito.
Em 6 de maio, a Super Aguri deixou de existir. Foram 39 GPs disputados e quatro pontos somados. Daí em diante, cada um tomou seu rumo: Aguri voltou ao Japão e mantém a sua equipe (Autobacs Racing Team Aguri) no Super GT e na Super Formula – a antiga Fórmula Nippon.
Com a ajuda da Honda, Takuma Sato foi para a Fórmula Indy. Correu na KV Racing Technology, na Rahal-Letterman-Lanigan e agora está no time de A.J. Foyt. E Anthony Davidson, após figurar como piloto da Peugeot em provas de Endurance, assinou ano passado com a Toyota para disputar as 24 Horas de Le Mans. Em 2013, o britânico vai competir de forma integral como piloto da marca japonesa no World Endurance Championship (WEC).
O Anthony Davidson aparece como Test Driver da Mercedes para 2013.
Deve estar confundindo com o Gary Paffett. Ele não tem nenhuma ligação com a Mercedes.
Bom, pelo menos é o que consta na sua pagina na Wikipedia, seu nome também aparece relacionado com a Mercedes na temporada de 2011, e segundo a página da própria Mercedes na Wikipedia, para a temporada de 2013 aparecem listados como Test Drivers, Sam Bird, Anthony Davidson e Brendon Hartley.
Test driver que não testa? Melhor pular essa parte.
http://www.anthonydavidson.com/links/
Nos links do site dele aparece a mercedes amg petronas muito estranho mas parece ser verdade
Ele aparece como piloto de simulador na equipe . por isso que nao aparece em fotos no carro em si
Piloto de simulador, com todo respeito, não é test driver nem aqui, nem na China.