Nelsão venceu com esse carro o Mundial de 1983, derrotando todos os franceses que guiavam em carros de ponta – leia-se Alain Prost (Renault), René Arnoux e Patrick Tambay (Ferrari). No fim do ano, fez 22 de 27 pontos possíveis, passou Arnoux e Prost na classificação e poderia ter ganho as três últimas corridas se quisesse, mas na África do Sul, como todo mundo sabe, tirou o pé para Riccardo Patrese ganhar.
Uma conquista que, aliás, o blog vai relembrar etapa por etapa, porque Piquet merece. Ele nunca ligou para homenagens, eu sei. Mas entre seus fãs e quem reconhece seu talento, poucos hão de discordar que vimos um dos mais técnicos e inteligentes pilotos de seu tempo – talvez o maior acertador de carros que o automobilismo já conheceu.
Parabéns, Piquet! E obrigado por tudo, sempre!