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Fórmula 1

Diga 33

RIO DE JANEIRO – Estamos sem manchete, dirão alguns. E estamos mesmo. Tive que apelar para um procedimento médico das antigas para poder tornar um post sobre uma corrida insuportavelmente chata algo divertido de se ler. O GP de Cingapura foi a polaroide em cores vivas do que, aliás, tem sido a temporada 2013 do […]

RIO DE JANEIRO – Estamos sem manchete, dirão alguns. E estamos mesmo. Tive que apelar para um procedimento médico das antigas para poder tornar um post sobre uma corrida insuportavelmente chata algo divertido de se ler. O GP de Cingapura foi a polaroide em cores vivas do que, aliás, tem sido a temporada 2013 do Mundial de Fórmula 1.

Foi uma corrida sacal do começo ao fim, em que pese as trocas circunstanciais de posições no fim da disputa. Sebastian Vettel, que não tem nada a ver com isso – ou tudo a ver, dependendo do ponto de vista, claro – venceu pela 33ª vez na carreira, dando mais um largo passo rumo ao tetracampeonato consecutivo do Mundial de Pilotos. Com vantagem de 60 pontos para o vice-líder Fernando Alonso, o alemãozinho da Red Bull continua triturando a concorrência e conquistando mais e mais resultados que o deixam no panteão dos principais nomes da categoria.

Alonso mais uma vez se superou: largou em sétimo e chegou em segundo, pondo mais 18 pontos na conta. Porém, como Vettel e sua Red Bull formam uma combinação quase inatingível, o espanhol não tem como ficar tão triste assim com seu desempenho no circuito Marina Bay.

E o que dizer de Kimi Räikkönen, novamente espetacular? Infiltrado de Voltaren, com dores fortíssimas nas costas, o Iceman mostra de novo porque fez por merecer regressar à Ferrari. O finlandês fez uma grande corrida vindo do meio do pelotão e beliscou, com uma manobra belíssima para cima de Jenson Button, o último lugar do pódio neste domingo.

 De resto, pouco – ou nada a dizer. Felipe Massa cumpriu prontamente o que tinha dito no início da semana – de que não ajudaria Fernando Alonso. E não ajudou mesmo. Chegou em 6º lugar, atrás da dupla da Mercedes-Benz, com Rosberg à frente de Hamilton. E poderia ter sido um pouquinho pior, se não fosse a quebra do câmbio do carro de Mark Webber na última volta.

Até nisso o Vettel tem sorte…

E vamos nos preparar porque vem por aí uma das mais chatas corridas do ano: o GP da Coreia do Sul, na inócua pista de Yeongnam. Eu, se pudesse escolher, não teria dúvidas e limaria essa corrida do calendário da Fórmula 1. Como não tenho poderes, segue o parador.