Campeão nos gramados e nas pistas
RIO DE JANEIRO – Preste atenção na foto e no segundo agachado à direita de quem a vê. Reconheceu? Pela careca, não é difícil: é Fabién Barthez, o antigo goleiro da seleção francesa campeã da Copa do Mundo de 1998 em cima do Brasil, naquele jogo onde o Zidane acabou com o baile e o Ronaldo… bem, melhor deixar quieto.
Pois é: após ganhar muitos títulos nas quatro linhas, Barthez agora é campeão no asfalto. O ex-goleiro abraçou o automobilismo faz alguns anos e parece levar a coisa cada vez mais a sério. Aos 42 anos, ele chegou no último fim de semana ao título máximo do Campeonato Francês FFSA GT, o equivalente local ao FIA GT Series.
Com uma Ferrari F458 Italia dividida com o parceiro Morgan Moulin-Traffort, Barthez venceu duas das 14 provas disputadas em sete rodadas duplas, uma em Imola, na Itália e a outra no circuito Val de Vienne. Vinte pontos conquistados no último fim de semana em Paul Ricard foram suficientes para a dupla do Team SOFREV-ASP ganhar o campeonato com 174 pontos somados, 21 a mais que Laurent Pasquali/Anthony Beltoise, que ficaram com o vice.
A equipe, aliás, vai disputar no fim de semana de 9 e 10 de novembro a última etapa do International GT Open em Barcelona, pensando em voos mais altos em 2014, que contemplam inclusive uma entrada nas 24 Horas de Le Mans, numa das subcategorias LMGTE – provavelmente na divisão AM, com gentlemen drivers.
Já pensaram se Barthez é um deles?
Seria bom se o Barthez voltasse ao FIA GT, mas Le Mans seria bom demais também.
Independente da categoria, será que ele mantém a fama de cruzar no caminhos dos brasileiros? Na pista não tem Henry para ajudar.
Rodrigo,
Alguma vez eu li,não me lembro onde,que o Schumacher,chegou a fazer o caminho inverso,e inclusive disputou algumas partidas,por um time suiço,na terceira divisão daquele país.Isso tem algum fundo de verdade,ou é apenas uma lenda?
É verdade sim. Só não lembro o ano e o nome do time, mas sim. Schumacher disputou um jogo ‘profissional’ de futebol.
Se o cara gosta de automobilismo e põe um carro na pista, tem meu respeito, independente de, no passado, ter sido um “carrasco” do Brasil.