Claro que, com o discurso já ensaiado e na ponta da língua, Fernando Alonso e Kimi Räikkönen, este de volta à equipe após cinco anos, garantem que há potencial para que a Ferrari comece brigando de saída por vitórias. Numa temporada onde todo mundo começa do zero com relação aos motores turbo e ao regulamento que prevê uma carga de 100 kg de combustível, é preciso ter otimismo, mas sem exageros. Os italianos normalmente não conseguem administrar crises tecnológicas e se o F14T for mal-nascido, talvez seja muito difícil vê-lo competitivo ao longo do ano.
Os testes vão nos dar uma ideia se a Ferrari terá condições de fazer um bom trabalho na próxima temporada. Sua dupla de pilotos tem capacidade inquestionável e o diretor técnico James Allison é bastante competente. Vamos ver se a aerodinâmica do carro será funcional, bem como o motor V6 turbo construído para este ano e se as suspensões pull-rod, mantidas para esta temporada, vão “casar” com os pneus Pirelli.
A ver…