O TS040 foi testado desde 21 de janeiro, quando o projeto ficou pronto, perfazendo cerca de 11 mil milhas (mais de 17 mil km) nos treinos dinâmicos de aperfeiçoamento do conjunto mecânico V-8 3,7 litros a gasolina, com aspiração normal, que funcionará acoplado a dois sistemas híbridos – capazes de fazer o bólido japonês atingir incríveis 1000 HP de potência.
Explico: o motor a combustão desenvolve cerca de 520 HP e com os dois sistemas auxiliares, usados nas seções dianteira e traseira do protótipo, há um boost extra de 480 HP. É só somar e ver no que dá…
Logicamente, por ser um projeto muito mais complexo que o TS030 Hybrid, os engenheiros buscaram um item fundamental: a redução de peso. Neste ano, as equipes foram obrigadas a construir carros 45 kg mais leves e isso representa um compromisso entre a busca por maior potência através dos sistemas híbridos e também o emprego de materiais de baixo peso. Não é, sem dúvida nenhuma, uma tarefa de fácil execução.
“Novos regulamentos sempre criam desafios e o mais óbvio para este ano foi mudar tantas coisas ao mesmo tempo, com mudanças significativas em termos de chassis e powertrain”, explicou o diretor da Toyota Racing, Pascal Vasselon.
A Toyota optou por colocar o TS040 Hybrid na categoria de 6 MJ de recuperação de energia. Os japoneses consideraram seriamente a hipótese de usar o nível máximo, mas foram demovidos da ideia.
“Nós consideramos usar a maior capacidade híbrida mas fechamos no máximo de 6MJ de recuperação de energia cinética. A carga máxima teve um efeito negativo sobre o tempo de volta, devido ao aumento de peso”, explicou Hisatake Murata, gerente geral da divisão de desenvolvimento do motorsport da Toyota.