Boas vindas ou… provocação?
RIO DE JANEIRO – Esta foi a maneira que a Audi encontrou para saudar a volta da Porsche às 24 Horas de Le Mans. Mandou pôr um “Welcome back” (Bem-vinda de volta) no aerofólio traseiro dos seus R18 e-tron quattro.
Para mim, isso tem cara e cheiro de provocação. Mesmo sendo do mesmo grupo (Volkswagen Auto Group), Audi e Porsche têm departamentos diferentes de competição e são rivais e concorrentes nas pistas. A turma de Ingolstadt, pelo visto, quer deixar claro que os protótipos de Weissach vão andar atrás dela em Sarthe.
Será?
A AUDI e seu departamento de competições não passam de uma subsubsubsubsubsidiária da Porsche que só reinou porque sem a concorrencia desta não teriam a quem bater mesmo.
Porem a festa do Dr. Ulrich tem data certa para terminar e fazer com que seus pupilos retornem ao lugar de onde vieram, o reino do tão tão distante.
Dorgas?
Amigo Paulo…Não é a tradicional JOEST RACING a responsável pelo programa de Le-mans da AUDI ????Acho que os departamentos de “motorsports” são independentes em suas atribuições e apenas prestam contas a VW que é a verdadeira “dona “…Mas que vai ser bom ver a PORSCHE de volta ao seu lar espiritual e palco de suas maiores vitórias…Há isso vai.
E a Porsche tinha que concorrencia no começo do ano 80 ? Em 1980 conseguiram perder para um Rondeau com motor Cosworth ! Quando tiveram concorrencia da Mercedes e Jaguar mais experientes no final da decada perderam em 88 e 89. E se Porsche e Toyota dominarem esse ano vai ser por causa desse regulamento que favorece gandes sistemas hibridos e não a eficiencia em geral.
Acredito que, em termos de velocidade, a Audi será a terceira força. Se vencerem este ano, será devido a quebras dos adversários.
A não ser pelas quebras e enroscos em Spa, a Audi não mostrou tanta superioridade frente aos Porsches…seria bom baixar a bola um pouquinho. Enquanto isso, os japas da Toyota dão risada rumo a mais uma vitória que , para mim, parece certa.
Concordo, a Toyota chega a Sarthe como grande favorita esse ano. Se a Audi ganhar, vai ser na base da estratégia, confiabilidade ou alguma tacada genial, como aquela antológica ultrapassagem em 2011.