RIO DE JANEIRO – Deu na Folha de S. Paulo, na coluna da jornalista Mônica Bergamo: o principal fã clube do tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna, a TAS (Torcida Ayrton Senna) foi despejado pela própria família do piloto, proprietária de um imóvel em Santana, bairro da zona norte de SP, emprestado para servir como sede. Para sobreviver, a TAS vai ter que se desfazer de peças do acervo do fã-clube, como capacetes e objetos pessoais de Senna, morto há 20 anos.
Fundada por Adílson Carvalho de Almeida, a TAS existe desde 1988 e reunia em torno dela os fãs mais devotados do piloto brasileiro. O despejo foi comunicado ao próprio Adílson, segundo a nota da colunista, por Viviane Senna, irmã de Ayrton. Ninguém mais da família comentou o assunto.
O que mais pode ser dito? É uma atitude no mínimo lamentável. E comprova duas teses: a primeira, de que brasileiro não preserva sua própria memória; e a segunda é que, cada vez mais, o automobilismo é posto para escanteio.
Parabéns aos envolvidos, é o que sempre digo.