Caso de polícia (de novo)

RIO DE JANEIRO – A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) volta a frequentar outras páginas menos nobres que não sejam as esportivas. A revista Isto É revela existir uma rede de corrupção na entidade. A denúncia foi feita por quem, inclusive, foi aliado da atual administração no passado: Dione Rodrigues e Antônio dos Santos Neto, que já foram vice-presidentes da Confederação.

Pois não é que a CBA tratou de desqualificar os denunciantes? Através de nota oficial, a presidência disse que a Federação de Brasília foi desfiliada na administração Dione Rodrigues por irregularidades e que Neto chegou a ser preso por seis dias em Belém, capital do Pará.

A entidade, contudo, não revelou na sua nota oficial que o dirigente esteve na cadeia quando era o vice direto do sr. Cleyton Pinteiro, em 2010. É aquela velha história: é fácil criticar. Mas, nesse caso, é cobra querendo comer cobra. Não estou defendendo absolutamente ninguém. Mas Cleyton Pinteiro não pode – nunca, jamais – posar de inocente.

É isso aí. A imprensa tem que fazer o seu papel e trazer à tona os podres de um esporte cuja credibilidade tem sido absurdamente baixa nos últimos anos. Se ninguém falar nada, vai continuar tudo como está.

Isso se não afundar de vez…

Comentários

  • Isso não deve ser nem metade da sujeira…quando vemos tantas categorias do nada nascer e logo depois morrer, e a CBA nada faz além de homologá-las e recolher as taxas, é claro.
    O mais lamentável é que por se tratar de um esporte de pouquíssima força midiática (é a realidade do automobilismo hoje…), então não podemos contar com a ampla cobertura e divulgação desses escândalos. A possibilidade de dar em nada é grande.

  • Olha, desde o tempo do picareta goiano Reginaldo Bufaiçal, é que a mãe C.B.A vem sendo estrupada..
    O cara não tinha dinheiro para pagar os red vermelhos no buteco do PRIMA dele..
    Quem pagava era amigos..mui amigos..
    Ai então ele arrumou um esquema e foi eleito por alguns anos..e anos..
    Hoje.. fazenda com boi branco..cavalos de raça, uma pequena fazendinha na beira da BR 153 que liga Gyn a Bsb..que por baixo deve valer algo em torno de R$ 12 MILHÕES…. Se o contra check foi de um valor altíssimo, eu não falo nada, mas o que foi roubado não se tem ideia,, e ainda para piorar ele fez uma criatura ou criou melhor dizendo uma AMEBA que tá rico igualzinho o criador Mr Bufaiçal… esse AMEBA se chama Ney Lins, da F.A.U.G.O….. Meu caro blogueiro..o pais tá numa crise braba,e ainda coloca um goiano com sangue da pior especie Árabe, e veja no que deu…Acabou a C.B.A….. Mais o árabe tá cada vez mais rico…………………..e poe rico nisso.

  • Sr. Rodrigo Mattar, esse Sr. Dione que faz essa denúncia foi membro da CBA na gestão do então presidente Sr. Cleyton Pinteiro do qual pertenceu ao mesmo esquema que hj denuncia… Quero aqui como amante do esporte automobilístico dizer que esse dirigente foi expurgado de sua função como primeiro vice-presidente da entidade maior do automobilismo e que há mais de 25 anos comanda a FADF Federação de Automobilismo do Distrito Federal que se encontra hj desfiliada junto a CBA por inúmeras irregularidades, como por exemplo; várias eleições fraudulentas com clubes votantes (Clubes de gaveta) pois vários, ou melhor, me arrisco dizer que todos os clubes que votaram nas 3 ou 4 últimas eleições não estariam aptos a votar, por falta de inúmeros documentos como; Alvarás de funcionamento, diretoria desatualizada, clubes que nunca fizeram nenhum evento sequer e pasme! Suspeita de falsificação de assinaturas de clubes nas últimas eleições. Não estou aqui querendo defender CBA ou nenhum de seus dirigentes, apenas mostrar que esse denunciante não merece a menor credibilidade para tal assunto e muito pelo contrário! Esse mesmo Senhor nunca fez nada pelo automobilismo Brasiliense nesses mais de 25 anos a frente de SUA entidade a FADF e muito menos como dirigente da CBA.

  • Prezado Rodrigo,

    Boa noite. Longe de ser repetitivo, o fato é que seu artigo de hoje novamente merece que eu venha para tecer um justo elogio e reconhecimento. Porém, ao tomar conhecimento dele via ‘facebook’ e aqui comparecer para leitura, admito que aquela situação conhecida como ‘mixed emotions’ se fez presente.
    Ao mesmo tempo em que apreciei (mesmo!) ver você compartilhar a notícia – e tecer comentários de bastidores que todo mundo sabe e está comentando desde que a edição da revista IstoÉ foi divulgada/compartilhada – , por outro lado, fiquei preocupado. Espécie de receio de que, a exemplo do que aconteceu comigo, você receba email no qual você será criticado por divulgar coisas ‘negativas’ envolvendo o esporte de nossa preferência.
    Explico: em 2012, quando revista Época publicou matéria de assunto similar, compartilhei o link em minha página do ‘Facebook’. Ato contínuo, pilotos e demais aficionados se manifestaram. E como alguém citou que no passado dirigentes e até mesmo empresas agiram de forma errônea, citei links de Quatro Rodas nos quais eventuais interessados poderiam conferir alentada informação.
    Infelizmente, fui mal interpretado: recebi ‘email’ no qual fui criticado por ‘jogar gasolina na fogueira’ . Segundo o conteúdo da mensagem recebida, minha atitude (compartilhar noticias desabonadoras e ainda ‘alimentar’ discussões em fóruns e afins…), abre aspas, “iria impedir o ingresso de empresas interessadas em participar promocionalmente do Automobilismo”. Pelo que entendi, se algum empresário quisesse investir no esporte e soubesse que ‘todo mundo fala que existe falcatruas / lavanderia no esporte’, este empresário iria cancelar todo e qualquer projeto!
    (Fato que, em outras palavras, terá como consequência o FIM do esporte no país).
    Por favor Rodrigo – e demais leitores do blog –, não estou inventando. Juro: foi exatamente este ‘scenario’ que me foi passado. E como prezo muito por nossa Amizade, achei justo tecer tal alerta… me sentiria mal saber que você também seria alvo de críticas (injustas, of course). Nevertheless, enquanto isto não acontece – e espero que não aconteça! –, renovo cumprimentos por sua atitude. Jornalistas como você, definitivamente, você fazem a diferença.
    With kind regards,

    Paulo McCoy Lava