RIO DE JANEIRO – Duas das minhas maiores admirações no automobilismo: Gilles Villeneuve e Reginaldo Leme, juntos, em foto histórica tirada em Jacarepaguá, 1982.
Tenho as melhores lembranças daquela corrida, a última do “Aviador Maluco” no Brasil. Ele liderou as primeiras 29 voltas com a Ferrari 126 C2 Turbo até perder a freada para a Curva Norte e bater nas cercas de proteção. Aliás, o público que estava no saudoso autódromo carioca vibrava com os três que disputavam a liderança: Gilles, Nelson Piquet e Keke Rosberg, outro por quem muitos de nós tínhamos carinho porque ele defendeu a Fittipaldi entre 80/81.
A morte de Gilles foi cruel para quem, como eu, começava a gostar desse negócio e tinha perto de 11 anos de idade. Chorei muito quando a notícia veio no Jornal Nacional, através do Reginaldo. Não fui o único: meu pai também.
Há 32 anos, direto do túnel do tempo.