[bannergoogle] RIO DE JANEIRO – Esta é uma semana de efemérides. Ontem, dia 12, o Autódromo de Interlagos completou seu 75º aniversário de inauguração. O templo do automobilismo brasileiro, que passa por uma reforma, só vai ficar totalmente pronto em 2016, comprometendo de forma inevitável o esporte no país. Reabrirá para a Fórmula 1 em novembro, mas não é bom nos empolgarmos quanto à possibilidade de retorno do WEC, o Mundial de Endurance.
Hoje, 13 de maio, quem completa primaveras é a Fórmula 1. Embora saibamos que no pré e pós-guerra tenham existido ídolos feito Tazio Nuvolari, Bernd Rosemeyer, Rudolf Caracciola e outros, que desfilaram competência em dezenas de corridas nos anos 30/40, a categoria só foi oficializada em 1950 com a realização da primeira de um total de – até aqui – 921 corridas realizadas: o GP da Inglaterra, em Silverstone. Largaram 21 carros diante de Sua Alteza o Rei George VI e o primeiro vencedor da história foi Giuseppe Farina, com uma Alfa Romeo.
De lá pra cá, os britânicos, que tanto se orgulham por sediar a primeira prova da história, enfileiraram recordes: um deles é o de número de vitórias – 241 no total. Só perdem para os alemães, muito por conta de Sebastian Vettel e Michael Schumacher, que ganharam 152 GPs. O Brasil, de oito títulos mundiais conquistados pelo trio de ouro (Emerson, Nelson e Ayrton), tem 101 triunfos – mas nenhum piloto do país ganha uma corrida sequer desde o GP da Itália de 2009. Que fase…
É sabido que a categoria não passa por uma boa fase, as corridas raramente são boas, o regulamento é falho e o domínio da Mercedes-Benz (que não tem nada a ver com isso) é avassalador. A Fórmula 1 já nos proporcionou momentos maravilhosos. Convido a cada um dos leitores que quiser vir na área de comentários a falar sobre a categoria e lembrar de um grande momento em 65 anos de história.