Light My Fire
RIO DE JANEIRO – Em 3 de julho, no ano de 1971, morria em Paris com apenas 27 anos um dos maiores poetas do rock em sua geração – Jim Morrison.
O bardo nascido em Melbourne, na Flórida, que trouxe um estilo bastante peculiar para as canções do The Doors, grupo do qual fez parte entre 1965 e 1970 com o virtuose Robby Krieger, o baterista de jazz John Densmore e o endemoniado Ray Manzarek, que fazia linhas de baixo num Fender Keyboard e pilotava um órgão Kalamazoo com a outra mão, estava em autoexílio na “Cidade Luz” morando no bairro de Le Marais com a companheira Pamela Courson e não resistiu a uma insuficiência cardíaca.
Uma partida tão prematura quanto explicável pelos excessos cometidos pelo cantor ao longo dos poucos anos de palcos, shows, discos e sucessos. Como este, o primeiro e bombástico, de letra de Krieger, que foi destaque absoluto do primeiro disco do grupo, lançado em 1966.
“Light My Fire”, aqui numa das melhores versões dentre todas as apresentações ao vivo da banda – esta registrada em vídeo, no festival da Ilha de Wight, na madrugada de 29 para 30 de agosto de 1970.
E em homenagem aos 47 anos da morte do “Mr. Mojo Risin'”, é o clip da semana.
Normalmente eu prefiro as versões de estúdio, mas ao vivo pode-se perceber a qualidade do artista sem correções ou paradas para acertar alguma coisa. Os Doors tinham esta qualidade e uma caracteristica bem peculiar, tinham personalidade própria. Muito tempo depois fiquei conhecendo a obra solo do Ray Manzarek, que se não me engano morreu no ano passado. O cara era fora de série, e trafegava pelo jazz, rock e classico com igual desenvoltura. Pena que os excessos sempre peguem esta turma e abrevie suas carreiras. O Manzarek teve uma carreira longa, mas o Morrison se foi muito cedo. Uma pena para quem gosta de Rock e musica de qualidade em geral.
Manzarek morreu em 2013, faz cinco anos.
Obrigado Rodrigo pela correção. Aproveitando o embalo, passeei um pouco pelo Yuotube e encontrei este documentário que acredito será interessante para quem tiver uns 60 minutos disponíveis: Mr. Mojo Risin’ – The History of L.A. Woman. https://www.youtube.com/watch?v=wAuq1opc0ro
Vale a pena para quem como eu gosta dos Doors.
Boa Diversão.
De longe minha banda preferida.
JIMBO o “king lizzard”
Brilhante recordação Mattar. Por isso que sempre falo, vc é o cara irmão.
Super abraço. “is this the end…”
Grande lembrança Rodrigo! Eu comprei esse show na ilha de Whight q foi o último registro em vídeo da banda e apesar de muito precioso, apenas 4 das 7 canções foram filmadas de fato. As outras 3, incluindo Light my fire, são recortes de outras partes do show que usaram pra preencher a gravação em áudio. De todo modo, os Doors tem uma sonoridade única e uma história interessantíssima, sobretudo por parte desse poeta louco do Morrison.
Num documentário que tenho, “The End” e “When The Music Is Over” aparecem filmadas.
Isso mesmo, esse deve ser o Message to love. Já no Show completo do Doors na ilha q lançaram esse ano, além das duas q vc citou, só aparecem (de verdade) Backdoor man e Break on Through.
Perfeito, é o “Message To Love”, que inclusive filmou o momento em que o Kris Kristofferson se retira do palco durante “Me and Bobby McGee”.