Uma manhã no Museu de Le Mans
RIO DE JANEIRO – Um dos raros momentos de relax durante e após as 24 Horas de Le Mans – descontando algumas horas em Paris, a ida a Le Mulligan’s e o jantar no primeiro dia na França – foi a visita (obrigatória, aliás) ao Musée Automobile des 24 Heures du Mans.
O prédio foi erguido em 1961 e desde então a história da maior prova de Endurance do planeta é contada em cores vivas dentro de seu espaço, com um alentado acervo de 120 diferentes veículos, desde modelos de automóveis de passeio dos tempos mais remotos até os carros de competição – alguns deles evidentemente, não todos – que representam parte da mítica da corrida francesa cuja primeira prova foi disputada em 1923.
Por 8,50 euros, o visitante fica o tempo que julgar necessário no prédio para apreciar toda a coleção, se deliciar com os totens de entrada, as miniaturas que lá existem – e são tantas…, sem contar o espaço temporário de 300 metros quadrados que, até outubro deste ano, celebra os 100 anos da britânica Bentley e também a mostra L’Art et Victoire, alusiva à alemã BMW, cuja última vitória aconteceu na prova há 20 anos.
A gente fica com a impressão que sempre falta algo mais. Mas é impossível não se contagiar e se inebriar pela magia.
Até o museu emana as vibrações da pista. Imagino como é visitar o espaço com os carros na pista – aliás, quase fiz isso no domingo, mas entre tenso pela carga de trabalho e cansado após uma maratona de mais de 30h acordado, pura adrenalina na veia, preferi deixar pra depois, no dia seguinte.
Sábia decisão.
Oba!!
Ia ficar muito desapontado se você não nos levasse para essa viagem através do que gira em torno das 24h de Le Mans.
Sensacional! Tenho o mesmo sonho que agora você realizou.
É de dar água na boca mesmo!
Parabéns e obrigado por compartilhar tudo isso!
Rodrigo esse museu eu tive a oportunidade de conhecer. É absolutamente mágico. Para quem gosta de Endurance! São imagens que vão permanecer na sua memória para o resto da sua vida. Os carros bem mantidos e todo o ambiente do museu ajuda e muito
Será que teremos alguns sorteios ao longo do ano com certas lembrançias. from France… claro…claro.. eu imagino como deve ser esse local… deve ser o mesmo nível da Ferrari em Maranello…………………
Para quem trabalha e é apaixonado pelo esporte.. vce mereceu garoto……..
Lindo de se ver…parabéns mesmo. Você merece!
mattar, o ford gt que steve mcqueen correu le mans e o porsche de paolo barilla que ele venceu le mans em 1985 estão nesse museu de le mans?
Steve McQueen nunca guiou nas 24h de Le Mans, só no filme. E não um Ford e sim um Porsche.
E nem o carro dele e nem o Porsche do Barilla estão lá – aliás, não há Porsche 956 ou 962 no Museu.
Em relação aos carros que eu vi em 2009, quando visitei LM fora da época da corrida, há algumas adições (carros mais novos) e alguns nao aparecem. Imagino que eles circulem o acervo, que imagino ser maior do que o espaço disponível.
Quabdo visitei havia um 917 e um 956 ou 962 (vou conferir nas minhas fotos)
Ano passado, quando fui para a corrida, nao entrei no museu, e agora vejo que foi burrice….iria ver coisas novas.
O Museu da Ferrari por exemplo, circula muito o acervo exposto. Esse ano, quando estive lá, não havia carros de corrida expostos, fora os F1 do Schumacher e uma Ferrari TDF. Mas de outras vezes que fui vi carros maravilhosos como a 330 P4, Dino 206 SP, una 126c e uma 312T5 do Villeneuve, uma 312P fechada, uma 512S e uma 512M, uma 250 Testa Rossa, etc….
revendo as minhas fotos: quando eu fui tinha o Porsche 956 numeral 26, do Jean Rondeau e John Paul Jr, segundo colocado em 1984.
Tinha Também um Cadillac Northstar que correu em, 2000 e 2001, lindo protótipo.
Caro Rodrigo.
Parabéns pela competência da cobertura das 24h e parabéns por deixar transparecer a enorme alegria de estar neste local! Foi contagiante!
Que inveja Rodrigo, para visitar este museu paga-se quanto?
Neste museu tem até o carro Meianov do Flávio Gomes (BMW branco, detalhes verde e amarelo).
João, acho que pus no texto o valor: 8 euros e 50 cents.
Rondeau M379B vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1980 com Jean Rondeau e Jean-Pierre Jaussaud a bordo
Só dois pilotos ? os caras eram loucos.