Boas perspectivas para o Asian Le Mans Series

Oriunda do China Endurance Series, a Astro Veloce se garante pelo menos para Xangai com duas BMW como a da foto; tomara que pelo menos mantenham o belíssimo layout

RIO DE JANEIRO – A pouco mais de três semanas para o início do campeonato 2019/20 do Asian Le Mans Series, as perspectivas são boas com relação ao número esperado de inscritos.

Diversas escuderias já anunciaram seus planos e pilotos e a expectativa é que o grid nas 4h de Xangai, em 24 de novembro, seja bem superior ao que se viu na corrida de abertura da última temporada – quando 27 carros alinharam.

A competição dirigida por Cyrille Taesch Wahlen oferece quatro vagas diretas para as 24 Horas de Le Mans do próximo ano. Duas para as melhores equipes dentre as inscritas com protótipos LMP2 – dentro do antigo e do atual regulamento técnico, que será adotado no AsLMS pela primeira vez nesta temporada; uma para a campeã da LMP3 e outra para a melhor equipe LMGT.

Tem sido até surpreendente a procura de inscrições em Grã-Turismo. Há pelo menos cinco carros confirmados para a rodada de abertura, já que nos últimos dias a D’Station Racing fechou participação com um Aston Martin Vantage GT3 para Satoshi Hoshino/Ross Gunn/Tomonobu Fujii e a Astro Veloce Motorsport, organização de bandeira chinesa, anunciou para Xangai sua presença com duas BMW M6 GT3 e a confirmação do piloto de fábrica Jens Klingmann entre os escalados.

Não obstante, equipes como a Absolute Racing, a Spirit of Race e a TianShi Racing Team podem em breve anunciar seus programas – o que pode avançar o grid para um total de oito a nove carros só de Grã-Turismo.

Seis equipes mostraram intenção de disputar o certame com protótipos LMP3 ainda dentro do regulamento vigente e pelo menos os times Nielsen Racing, da Grã-Bretanha e a francesa Graff vão alinhar os Norma M30.

O time de Pascal Rauturier negociava com pilotos interessados em disputar a série e Éric Trouillet tinha boas chances, assim como Sébastien Page.

Até o momento, apenas a Viper Niza Racing (Dominic Ang/Douglas Khoo) e a ACE1 Villorba Corse (Alessandro Bressan/Yuki Harata) têm pilotos 100% confirmados, porém a Nielsen contratou Rob Hodes e Garett Grist, além de garantir a presença de Colin Noble e Tony Wells – a equipe de David “Sven” Thompson terá duas tripulações.

Dentro da perspectiva inicial, é possível que o plantel da LMP3 tenha até nove carros.

Na LMP2 o buraco é mais embaixo. São poucos os pilotos anunciados, mas muitas as equipes com intenções e objetivos claros – ganhar a vaga para La Sarthe.

A Eurasia é a equipe até aqui mais ambiciosa, com programa já confirmado e pilotos idem. Nos times de regulamento antigo, a Rick Ware Racing (oriunda da Nascar) tenta levar o desafio a sério. E a Carlin, que se vê às voltas com mais um carro destruído em acidente neste ano, já fechou com Jack Manchester e espera anunciar novos nomes em breve.

Algarve Pro Racing, Eurasia Motorsport, High Class Racing, Inter Europol Competition, Panis-Barthez Competition e Thunderhead Carlin Racing devem compor a lista de entradas dos times com os protótipos LMP2 de motor Gibson V8 4,2 litros – total de até nove carros.

E haveria mais seis de modelos fabricados até 2016, com motores Nissan e/ou Judd: Algarve Pro Racing, Rick Ware Racing, Panis-Barthez Competition e RLR. O pacote técnico variado, com seis diferentes combinações de fabricantes de chassis e motores torna tudo ainda mais interessante para o campeonato que se avizinha.

Comentários