Dono da porra toda

RIO DE JANEIRO (O homem não para!) – Aos 82 anos de idade, vendendo saúde e com um patrimônio invejável – fortuna líquida estimada em 1,6 bilhões de trumps – Roger Penske não se cansa de nos surpreender.

Pois o Américo Teixeira Júnior, o querido Ameriquinho, veio com uma das bombas do dia. O Capitão comprou nada menos que a IndyCar Series e o Indianapolis Motor Speedway (incluindo o licenciamento dos produtos vinculados ao circuito oval), de uma só vez!

A família Hulman, dona tanto do circuito quanto da categoria, fez negócio com Penske, via Penske Entertainment Corp. – e a velha raposa das pistas nunca deu ponto sem nó.

Os detalhes não foram revelados, mas hoje às 11h locais (13h de Brasília), haverá um anúncio formal com a presença do CEO da IndyCar Series Mark Miles, do presidente do IMS Tony George (representando a Hulman & Co.) e do próprio Roger Penske.

Golpe de mestre do “Captain”.

Daqueles que entram pra história do esporte.

Mais, aqui, no GRANDE PRÊMIO.

Comentários

  • Minha nossa, o Roger Penske comprou a Indycar, tomara que evolua a categoria e claro o IMS para um patamar que compitam de igual com a Formula 1.

    Sabemos que a Penske não entra em nada para perder dinheiro, mas agora eles possuem a faca, o queijo e a fome para fazer um campeonato a sua cara.

  • Surpreendente notícia. Pelas informações, existe o desejo de expandir as provas no IMS, o que acho muito importante. Desde a vergonha de 2006, o circuito anda meio em baixa, perdeu a MotoGP tbm. Que venham mais provas. Em relação a categoria Indycar, a possibilidade de uma terceira montadora junto com as mudanças de regulamento podem trazer nova cara para o campeonato. Gostaria muito de ver carros mais rápidos, especialmente nos circuitos mistos e de rua

  • Em 2022 estréiam motores 2.4L (talvez movidos a methanol) com aproximadamente 950hp e novo chassi, com o aeroscreen integrado ao desgn.

  • Gosto muito da equipe Penske, mas não vejo com bons olhos a compra da Indycar pelo Roger Penske, pois como dono da categoria, ele pode criar regulamentos que favoreçam a sua equipe na categoria, como por exemplo, aumentar o teto de gasto da categoria, o que provavelmente vai beneficiar a sua equipe por ser a mais rica do grid. Espero estar enganado, mas vamos ver o que vai dar.

    • Roger sempre foi um executivo e dono de equipe que quase sempre se pautou pela lisura. Pode ter agido na negociação de compra como uma “vendetta” quanto à cizânia que Tony George provocou depois da Penske ter explorado em 1994 o uso de um motor com varetas de válvulas feito pela Ilmor com o nome Mercedes-Benz. Mas não sei se isto é do caráter dele. Não o conheço a fundo para afirmar isso. Homens de negócios são duros, objetivos, mas também vejo no Penske uma luz no fim do túnel. Parece que o IMS não estava saudável e a categoria, idem.

      Tomara que tudo dê certo. O automobilismo precisa de homens assim.

  • Tomara que Roger Penske consiga fazer com que a Indy seja ainda mais atrativa para novos mercados., atraindo mais equipes e fornecedores de motores, a Indy não pode depender somente de Honda e Chevrolet. Só espero que o equilíbrio da categoria se mantenha, pois mesmo com a Penske e a Ganassi dominado os últimos campeonatos, a categoria sempre tem vários vencedores diferentes ao longo do ano. Com relação ao Tony George, ele foi um picareta em criar uma categoria paralela em uma época que a Indy crescia muito no mundo. Lembro com saudades das corridas da antiga CART, nos anos 90, eram sensacionais.

  • A criação da IRL por parte de Tony George ainda me vem a cabeça como obra arquitetada em conjunto com Bernie Ecclestone, afinal a categoria americana vivia seu auge, estaria incomodando a Fórmula 1 e nada melhor que rachá-la para deixar a Fórmula 1 soberana, como contrapartida a Fórmula 1 chegou ao Indianápolis Motor Speedway. Creio apenas que não contavam com o fiasco da Michelin em 2005 no autódromo americano, que veio a ser no fim a corrida de 6 carros. Mas isso é o que eu tenho em mente