Para quem não viu: Porsche Endurance Series, 500 km de Interlagos

RIO DE JANEIRO (Parabéns, Dener Pires e cia!) – Outro evento do último fim de semana e que só agora posto aqui no blog – até porque não quero ‘furar’ quem tem os direitos de transmissão – foi o Porsche Endurance Series, que terminou sua temporada com o evento dos 500 km de Interlagos.

Evento sensacional, aliás, com a realização em conjunto com o Sportscar Together, levando carros Porsche das mais diferentes épocas ao Autódromo de Interlagos – e foi uma delícia ver o 908/2 da Hollywood, agora em poder do Dener Pires, em mãos.

Inclusive, parabéns ao Dener pela organização, crescimento e competitividade do evento. Foram 30 carros no grid, mais de 60 pilotos presentes, gente com passagem pela Fórmula 1 e três estrangeiros de alto nível, com quem tive contato e foram muito simpáticos e acessíveis. Falo de Justin Allgaier, Estebán Guerrieri e Filipe Albuquerque.

Aliás, o luso e seu parceiro Vitor Baptista venceram uma corrida que não teve em momento algum a presença do Safety Car – tanto que a disputa nem se aproximou do limite de tempo de 4h30min. E isso após perderem uma roda durante as voltas de apresentação, o que lhes obrigou a vir da última posição.

O título na classe principal (Carrera 4.0) ficou com Alan Hellmeister e Luca Seripieri, que somaram 205 pontos nas três provas do campeonato de provas longas. A dupla do carro #31 terminou a etapa de São Paulo em 4º lugar na geral. Eles também ganharam o campeonato na GT3 4.0, deixando Cacá Bueno/Sylvio de Barros como vice-campeões.

Leo Sanchez/Átila Abreu faturaram a taça na Carrera 3.8 e também na GT3 3.8, superando em ambas os mesmos adversários – Chico Horta e William Freire. Na Sport, o título foi para as mãos de Cesar Urnhani/Nelsinho Marcondes.

A transmissão do canal oficial da categoria ficou a cargo do Luc Monteiro na narração e comentários de Tiago Mendonça e Ingo Hoffmann.

E também deixo, nas últimas linhas, um agradecimento especial aos amigos e camaradas Luis Ferrari e Guilherme Bantel, que agitaram o convite para que eu pudesse estar in loco em Interlagos – não só andando no Safety Car ao lado do Ricardo Landi como também sendo um dos entrevistados da transmissão – na altura da 63ª volta.

Comentários

  • Uma coisa não entendo, por que a Ferrari não organiza um campeonato nos mesmos moldes do da Porsche aqui no Brasil? Será que o Brasil somente teria espaço para um único campeonato de super esportivos?