Adiado
RIO DE JANEIRO – O grupo Liberty Media acaba de confirmar que o GP da China de Fórmula 1, marcado para 17 de abril, está adiado – e não cancelado. Em princípio, o calendário da temporada 2020 estaria composto pelas 22 datas pré-estabelecidas pelos donos do show em anuência com a FIA.
É uma decisão que já era pra ter sido tomada e que, se por um lado tranquiliza as equipes e demais integrantes da categoria, por outro assusta porque não sabemos ainda quais as reais consequências que a epidemia do Coronavírus pode trazer não só para a China como também para o resto do planeta e o quanto isso será combatido ou não nos próximos meses.
Certo que para já os orientais cancelaram todos os eventos esportivos que podiam e a Fórmula 1, querendo honrar seu compromisso com aquele país, decidiu pelo adiamento.
Há, contudo, um problema sério de encaixe de datas.
O Liberty Media e a FIA terão de chegar a um acordo com as equipes para colocar o GP da China no fim do ano e provocar duas situações surreais, ambas envolvendo o GP do Brasil.
Por logística, a corrida de Interlagos ficou pós-GPs dos EUA e México, o que diminui os custos do transporte. Um plano “B”, bem menos óbvio, seria pôr o GP da China no dia 8 de novembro. Duvido que seja levado a cabo.
As melhores hipóteses seriam: GP da China dia 22, entre as corridas de Interlagos e Yas Marina ou, num plano “C”, fechando o campeonato em dezembro.
Daí é com o bigodão Chase Carey e seus blue caps. Um problema a menos está resolvido por hora. Que depois o martelo seja batido por 22 etapas ou então por 21, mesmo.
Só não foi cancelado pq o mercado chinês é muito importante para a F1. Vai ser um desafio logístico tentar encaixar essa corrida no calendário