FW43

RIO DE JANEIRO (O Carnaval é logo ali…) – Ah! Segunda-feira começando e já tem carro novo na ‘avenida’. A Williams mostrou hoje como será seu FW43 para a temporada 2020.

O novo carro da pior equipe dos dois últimos campeonatos – em 2019, fez apenas um ponto, o menor total de sua história desde 1977, quando correram com carros March – tem como novidades dois patrocínios de bebidas: a cerveja ABK e os cafés Lavazza – possivelmente a reboque do acordo com o único estreante do ano, o canadense Nicholas Latifi.

E a aplicação do vermelho do sponsor principal, a ROKiT. A Williams não tinha um carro com essa cor desde o final dos anos 1990, quando foi patrocinada por dois anos pela Winfield, uma marca de cigarros. Se bem que a distribuição de cores, com branco predominante, lembra mais os Williams FW04 de 1975.

Sem saudosismos embutidos nisso, o que o construtor britânico pretende para este ano é algo bem mais além do que segurar constantemente a lanterna no grid de largada.

“Demos muita atenção à compreensão das áreas problemáticas do FW42 e escolhemos cuidadosamente partes do carro a serem desenvolvidas, aquelas que nos dariam o melhor desempenho”, explica Doug McKiernan, diretor de design da Williams.

Aliás, o FW43 já entrou na pista de Barcelona para o primeiro shakedown visando os testes de pré-temporada, após o lançamento virtual comandado da sede em Grove.

Mais detalhes, no GRANDE PRÊMIO.

Comentários

  • De positivo esse ano, ao menos conseguiram deixar o carro pronto para o início dos testes. O que ocorreu no ano passado sob a chefia de Paddy Lowe foi de uma incompetência absurda. Tomara que a equipe melhore, George Russel é um bom piloto e não merece ter a carreira queimada.

  • Tomara que consigam pelo menos não andar em ultimo constantemente. A marca não merece essa chaga.
    E concordo com o Claudio quanto ao George Russel. Acho que a distancia que ele impos ao Kubica se deveu mais a capacidade dele do que as eventuais dificuldades físicas do polonês (alem dos muitos anos fora da F1 e de competição em alto nivel).
    A prova disso virá se o Russel se impuser de forma dominante sobre o Latiffi.

  • Percebo que o Russell, apesar de seu calvário particular, deixou uma boa impressão, aquela de que “o garoto é bom, ruim é o carro”, o que não é comum de acontecer.
    Feliz pela equipe ter feito um carro mais bonito que o do ano passado, e pelo menos deixá-lo pronto a tempo. Já são duas vitórias nesse ano. A próxima é conseguir sair da última fila. Acho que cederá seu lugar para a Haas, infelizmente. Não que deseje mal a equipe estadunidense, mas pelo fato de que um projeto que começou tão retumbante vem dando tiros n’água ano após ano.