Fórmula 1: vai ter!

RIO DE JANEIRO – É oficial: a temporada 2020 da Fórmula 1 vai começar no dia 5 de julho. Sem público e com o mínimo de pessoal possível dentro dos autódromos. Por enquanto, são oito corridas confirmadas – todas na Europa – até setembro.

E em seis circuitos, por um período de nove semanas até o início de setembro, com dois ‘tiros’ de três provas realizadas de forma consecutiva, com uma semana de descanso entre elas. Como já previsto, as férias de verão em agosto ficaram – talvez – para 2021.

A Áustria, como já era especulado há tempos, abre o campeonato com duas corridas. O GP da Áustria e o GP da Estíria (Steiermark, província onde fica o Red Bull Ring). Outra pista que terá duas etapas é Silverstone – o GP da Grã-Bretanha e o GP dos 70 anos da Fórmula 1, que foram comemorados no último dia 13.

Além desses circuitos, Hungaroring (Budapeste), Catalunha (Barcelona), Spa-Francorchamps e Monza fazem parte dessa primeira leva de provas definidas pela FIA e pelo Liberty Media.

Das demais etapas que constavam do calendário inicial de 22 etapas, quatro já foram oficialmente canceladas – Austrália, Mônaco, França e, recentemente, Holanda. Cinco – Bahrein, China, Azerbaijão, Vietnã e Canadá – estão com o status de “adiadas”. E as demais sete – Rússia, Japão, Singapura, EUA, México, Brasil e Abu Dhabi – agora são “pendentes de confirmação”.

Lembrando que por conta da Pandemia do Covid-19, FIA e Liberty Media se comprometeram em realizar entre 15 a 18 eventos para não comprometer os acordos já assinados com todos os parceiros da categoria.

Nessas provas na Europa, serão respeitados todos os protocolos de saúde. Haverá testes constantes com todos os membros de todas as escuderias; não haverá público e sequer convidados; o paddock será restrito ao mínimo necessário e os deslocamentos também serão feitos com o máximo de segurança, em transporte aéreo ou terrestre de forma individual e isolada, sem necessidade de prévia Quarentena.

O formato dessas etapas ainda não foi definido. Discutiu-se grid invertido e, óbvio, a Mercedes-Benz foi frontalmente contrária, além da Racing Point. Sem unanimidade, não há acordo. Também a fórmula de corridas classificatórias foi barrada – exatamente pelas equipes já citadas neste parágrafo. Saberemos em breve como será resolvida a formação do grid de largada nessas provas em tempos de Pandemia.

Comentários

  • Se por algum motivo não conseguirem realizar outras provas após a 8ª etapa, quem estiver na liderança (tanto de pilotos como de construtores) será declarado campeão ou a FIA não chancela título com menos de 10 etapas realizadas ? Ou não existe regra quanto à isso ?

    • A regra é clara: mínimo de 8 corridas e máximo de 22 ( eram 21 corridas, recentemente mudaram para 22). Se forem apenas 8 corridas, piloto e equipe com maiores pontos serão declarados vencedores.

      Mas há um problema de contrato da Liberty Media com as TVs. Pelo contrato as TVs acertaram com a Liberty Media um mínimo de 15 corridas. Se não forem realizadas essas 15 corridas, aí a coisa toda – suponho – terá que ser decidida com advogados e um juiz.

    • Apenas suposição, apenas achismo: ninguém esperava uma pandemia tão catastrófica como essa do coronavírus.Então, provavelmente, para 2021 e os anos seguintes, esse acordo da Liberty Media com as TVs, da obrigatoriedade de exibir pelo menos 15 corridas, deverá ser revisto.